CORONELISMO, MANDONISMO E CLIENTELISMO


CORONELISMO

Sistema político que estende-se do coronel ao Presidente da República;
Datado historicamente;
Confluência do federalismo e da crise econômica dos fazendeiros
Fruto da alteração na relação de forças entre proprietários rurais e governo;
Momento particular o mandonismo;
Envolve relações de troca de natureza clientelísticas.

MANDONISMO

Refere-se à existência local de estruturas oligárquicas e personalizadas de poder;
O coronel (como indivíduo) em função do controle de algum recurso estratégico, em geral a posse da terra, exerce sobre a população um domínio pessoal e arbitrário;
Não é um sistema; existe desde o início da colonização e sobrevive ainda hoje.
Característica do coronelismo.

CLIENTELISMO

Tipo de relação entre os atores políticos que envolve concessão de benefícios públicos, na forma de empregos, benefícios fiscais, isenções, em troca de apoio político, sobretudo na forma de voto;
Perpassa toda a história política brasileira e pode mudas de parceiros;
Relações clientelísticas dispensam a presença do coronel, pois se dão entre o governo, ou políticos, e setores pobres da população.
Ampliou-se com o fim do coronelismo e aumentou com o decréscimo do mandonismo – na medida em que os chefes políticos locais perdem a capacidade de controlar os votos da população, deixam de ser parceiros interessantes para o governo, que passa a tratar com os eleitores.

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