Aula: Egito Antigo – 6°
ano – História – Professor: Itallo Damázio
O Egito Antigo
é uma das civilizações mais importantes e fascinantes da Antiguidade. A maior
parte do que conhecemos sobre esta civilização vem das pirâmides, pinturas,
textos e objetos deixados nas tumbas dos faraós. O Egito Antigo se localizava
no nordeste da África, em pleno Deserto do Saara. Fazia parte, também, do
Crescente Fértil, que englobava também outras regiões, como Mesopotâmia,
Fenícia e Israel.
Importância do rio Nilo: De junho a outubro, as
águas do Nilo inundavam as terras de ambas as margens e depositava o húmus, uma espécie de adubo natural que
tornava a terra propícia para agricultura. Depois das cheias, os camponeses
iniciavam a semeadura. O Rio Nilo
teve tamanha importância para o Egito, que o grego Heródoto disse a seguinte
frase: “O Egito é uma dádiva do
Nilo”.
Economia: A agricultura era a principal ocupação dos egípcios. Os principais
produtos eram o algodão, o linho, trigo, cevada, entre outros. Havia uma espécie
de bambu, chamada papiro, que
também era cultivada. Através do papiro,
fabricava-se papel, que era utilizado em diferentes sistemas de escrita egípcia
(escritas: Hieroglífico: considerada sagrada, era utilizada pelos
sacerdotes/ Hierático:
era mais simples, utilizado pelos escribas nos papiros/ Demótico: o mais simplificado era de uso popular. Fora do período das cheias e dos
trabalhos agrícolas, os camponeses eram obrigados a trabalhar para o estado
egípcio, em canais de irrigação, obras públicas e templos.
Sociedade: A sociedade egípcia era dominada pelo faraó,
soberano todo- poderoso. Ele era considerado um deus vivo, filho
de deuses e intermediário entre deuses e os homens. O faraó era
objeto de culto e sua pessoa era sagrada. O faraó tinha autoridade absoluta e concentrava, em si, os poderes
político e religioso. Exercia, portanto, poder teocrático e despótico.
Abaixo do faraó, a sociedade estava dividida em sete grupos sociais: nobres,
sacerdotes, escribas, soldados, artesãos, camponeses e escravos, havia grande
desigualdade econômica entre os grupos sociais.
Religião: A religião, que era
politeísta(vários deuses) e antropozoomórfica (formas humanas e de animais),
desempenhava um papel muito importante na vida dos antigos egípcios. O Egito
era uma civilização teocêntrica,
ou seja, praticamente tudo girava em torno da religião. Grande parte de
suas crenças e rituais foram incluídos em seu livro sagrado, o Livro dos Mortos. Assim, eles acreditavam numa vida após a morte.
Esta forte crença era representada com frequência em pinturas e objetos
deixados nas tumbas. Para garantir a
passagem para outra vida, desenvolveram técnicas de mumificação. Eles
construíram grandes túmulos, sendo que as pirâmides foram as maiores. As pirâmides serviam de descanso para os
faraós e continham vários objetos pessoais para garantir o conforto destes na
vida após a morte. Os egípcios também tinham incontáveis deuses, com
funções e aspectos variados. Existiam deuses universais e locais. Entre os
primeiros, alguns estavam ligados à morte e ao enterro das pessoas. É o caso de
Osíris e Anúbis.
Mumificação: De acordo com a
religião egípcia, a alma precisava de um corpo para morar por toda a eternidade.
Sendo que o corpo tinha quer conservado para abrigar a alma, os egípcios
desenvolveram técnicas de embalsamento e
mumificação, a partir de substâncias químicas.
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