GABARITO - EXERCÍCIOS (AULAS 06 E 07) - POVOS DA
ANTIGUIDADE – EGITO E MESOPOTÂMIA (PARTE IV)
1 - (UFRS 2011) Na África, durante a Antiguidade,
entre 3000 a.C. e 322 a.C., desenvolveu-se o primeiro Império unificado
historicamente conhecido, cuja longevidade e continuidade ainda despertam
a atenção de arqueólogos e historiadores. Esse império:
a) legou a humanidade códigos e compilações de leis.
b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada por
amplos setores da sociedade.
c) retinha parcela insignificante do excedente
econômico disponível.
d) sustentou a crença de que o caráter divino dos reis
se transmitia exclusivamente pela via paterna.
e) dependia das cheias do rio
Nilo para a prática da agricultura.
2 - Em 3200 a.C., Menés ficou conhecido por ser o
primeiro Faraó do Egito Antigo. Durante os seus reinados, os faraós possuíam
bastante poder político e econômico. Diante disso, marque a alternativa correta sobre o que foi a Teocracia na civilização egípcia.
a) Os Faraós tinham autonomia política e econômica na
civilização egípcia, mas, em relação à religião, eles não demonstravam tanta
autoridade, pois os deuses eram considerados os mais poderosos pelos indivíduos
egípcios.
b) Teocracia foi uma forma de
governo no Egito Antigo em que os Faraós promoveram uma aliança entre religião
e política, uma vez que eles eram adorados como deuses e respeitados como rei.
c) Um governo teocrático era simplesmente aquele em
que os indivíduos eram governados por um Faraó que, apesar do grande poder
político e econômico, não era visto como um deus.
d) Somente o Faraó Mentuhotep II, durante o Médio
Império, conseguiu promover uma monarquia teocrática em que ele era visto como
um deus perante os indivíduos egípcios.
3 -
(UFC-CE) Leia com
atenção as afirmativas a seguir sobre as condições sociais, políticas e
econômicas da Mesopotâmia.
I – As condições ecológicas explicam por que a
agricultura de irrigação era praticada através de uma organização
individualista.
II – Na economia da Baixa Mesopotâmia, a fome e as
crises de subsistência eram frequentes, causadas pela irregularidade das cheias
e também das guerras.
III – Na Suméria, os templos e ziggurats foram
construídos graças à riqueza que os sacerdotes administravam à custa do
trabalho de grande parte da população.
IV – A presença dos rios Tigre e Eufrates possibilitou
o desenvolvimento da agricultura e da pecuária e também a formação do primeiro
reino unificado da história.
Sobre as alternativas anteriores, é correto afirmar:
a) I e II são verdadeiras.
b) II e IV são verdadeiras.
c) I e IV são verdadeiras.
d) I e III são verdadeiras.
e) II e III são
verdadeiras.
4 -
(UFSM-RS) A região da
Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade. Na Antiguidade, foi
berço da civilização sumeriana devido ao fato de:
a) ser ponto de confluência de rotas comerciais de
povos de diversas culturas.
b) ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o
salto tecnológico da idade da pedra para a idade dos metais.
c) apresentar um relevo peculiar e favorável ao
isolamento necessário para o crescimento socioeconômico.
d) possuir uma área
agricultável extensa, favorecida pelos rios Tigre e Eufrates.
e) abrigar um sistema hidrográfico ideal para a
locomoção de pessoas e apropriado para desenvolvimento comercial.
5 -
(FCL-SP) Examine as
proposições e responda de acordo com o código.
I. A região que compreendia a Mesopotâmia, entre os
rios Tigre e Eufrates e atualmente parte do Iraque, foi habitada entre 3200 e
2000 a.C. por diferentes povos semitas, entre os quais se incluíam os sumérios.
II. A cidade de Babel, capital do império de Hamurábi,
desenvolveu-se e abrigou parte da civilização babilônica antes do nascimento de
Cristo.
III. Outro importante rei babilônico, em cujo império
foram construídas grandes obras arquitetônicas, foi Nabucodonosor, que também
viveu antes do nascimento de Cristo.
a) Todas as proposições são verdadeiras.
b) Apenas as proposições I e II são verdadeiras.
c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.
d) Apenas as proposições II e
III são verdadeiras.
e) Todas as proposições são falsas.
6 - (C3/H12) Artigo 200: Se um homem arrancou um dente
de um outro homem livre igual a ele, arrancarão o seu dente. Artigo 201: Se ele
arrancou o dente de um homem vulgar, pagará um terço de uma mina de prata.
Artigo 202: Se um homem agrediu a face de um outro homem que lhe é superior,
será golpeado sessenta vezes diante da assembleia com um chicote de couro de
boi.
CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO; DORIGO. História
para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47.
Esses artigos pertencem ao célebre Código de Hamurábi,
primeiro registro escrito de leis de que se tem notícia. Com base na leitura dos
exemplos apresentados, conclui-se que:
a) a pena pelo delito cometido
pode variar de acordo com a posição social da vítima e do agressor.
b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era
absoluta, sempre “olho por olho, dente por dente”.
c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a partir da
implantação de um só código de leis para todo o território.
d) os antigos babilônios consideravam que agredir a
face de um homem era mais grave do que arrancar seu dente. e) os antigos
babilônicos.
7 - (C1/H2) Em janeiro de 2011, os jornais noticiaram
que os protestos contra o governo do Egito poderiam ter um efeito colateral
muito sério: a destruição ou dano de várias relíquias, obras e sítios
arqueológicos da antiga civilização egípcia. De acordo com as agências de
notícias, houve várias tentativas de saquear o museu do Cairo. Numa delas,
indivíduos quebraram pouco mais de uma dezena de estátuas e decapitaram duas
múmias, recentemente identificadas como avós do faraó Tutankhamon. Alguns
saqueadores pareciam procurar apenas por ouro.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 18
O acervo histórico egípcio;
a) se destruído, afetaria a economia do Egito, mas a
ciência e a história, que já estudaram esse material, consideram o acervo
descartável.
b) foi destruído em sua maior parte pelos próprios
egípcios ainda na Antiguidade, como estratégia para proteger os segredos de sua
cultura dos invasores.
c) foi uma das causas dos protestos contra o governo,
que pagou grandes somas para reaver objetos em poder de países europeus.
d) permitiu compreender a
importância dos rituais fúnebres e parte da crença egípcia na vida após a
morte, como atestam os sarcófagos do Vale dos Reis.
e) tem grande valor artístico e confirmou o que já se
sabia dos antigos egípcios por meio de documentos escritos como a Ilíada e a
Odisseia.
8 - (C3/H14) Leia os excertos da obra 100 textos de
História Antiga, organizada por Jaime Pinsky, de 1980. Eu sou o rei que
transcende entre os reis, Minhas palavras são escolhidas, Minha inteligência
não tem rival. (Hamurábi, 1792-1750 a.C. Autopanegírico.) O fundamento do
regime democrático é a liberdade [...]. Uma característica da liberdade é ser
governado e governar por turno [...]. Outra é viver como se quer; pois dizem
que isto é resultado da liberdade, já que o próprio do escravo é viver como não
quer. (Aristóteles, 384-322 a.C. Política.) A partir dos textos, pode-se
afirmar que:
a) os fundamentos do poder político eram os mesmos
para Hamurábi e Aristóteles.
b) a democracia, segundo Aristóteles, impôs o abandono
do regime escravista.
c) Hamurábi considerava que o governante deveria ser
escolhido entre os mais sábios.
d) expressam diferentes
concepções sobre as relações entre governantes e governados.
e) a dinastia esclarecida, com doses de despotismo e
liberdade, era defendida por ambos.
9 - (C4/H16) A irrigação não pode ser vista como a
causa do surgimento do Estado centralizado e da civilização egípcia: pelo
contrário, um sistema centralizado de obras hidráulicas para a agricultura
irrigada surgiu como resultado tardio de um Estado forte.
(Ciro F. Cardoso. O Egito Antigo, 1982.)
A partir do texto conclui-se que, no Egito Antigo,
a) as cheias do Nilo, irregulares e responsáveis por
inundações que destruíam tudo o que havia nas margens, favoreceram o processo
de nomadismo.
b) o poder do Faraó era simbólico, uma vez que o
soberano dispunha de exércitos e de burocracia para fazer valer as leis
draconianas.
c) a concentração do poder nas
mãos de uma dinastia centralizadora pode ser explicada a partir das
necessidades agrícolas das comunidades nômades.
d) dependia-se do comércio externo para alimentar a
população, uma vez que a produção agrícola era muito limitada.
e) o sistema político em vigor resultava de
necessidades impostas pelas características geográficas da região.
10 - (C1/H2) Aos egípcios devemos uma herança rica em
cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos cirurgiões e sabiam
relacionar as doenças com as causas naturais; criaram as operações aritméticas
e inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os egípcios, é correto afirmar
também que:
a) foram conhecidos pelas construções de navios, que
os levaram a conquistar as rotas comerciais para o Ocidente, devido à sua
posição geográfica, perto do Oceano Atlântico.
b) deixaram, além dos
hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins
práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do hierático.
c) praticaram o sacrifício humano como forma de obter
chuvas e boas colheitas, haja vista o território onde se desenvolveram ser
desértico.
d) fizeram uso da escrita cuneiforme, que inicialmente
foi utilizada para designar objetos concretos e depois ganhou maior
complexidade. e) usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a
observação astronômica.
11 - Considerando a escrita egípcia, é correto afirmar
que:
a) a utilização de recursos decorativos favoreceu a
escrita em virtude de facilitar a compreensão popular.
b) os sinais apresentados constituíam um
aperfeiçoamento da arte profana como forma de expressão.
c) a diversidade de sinais
utilizados tornava complexa a representação do que se queria exprimir, o que
suprimia a integração popular.
d) a diversidade de sinais utilizados na escrita
resultou de uma imposição religiosa e econômica, sobretudo após Amenofis IV. e)
os desenhos elaborados representavam uma simplificação da escrita desenvolvida
por Sólon e Péricles durante o Período Homérico.
12 - (C3/H11) O Egito é considerado uma das
civilizações antigas mais preocupada com as questões espirituais. Eles se
iniciam cedo nas práticas religiosas; sabe-se que suas expressões místicas mais
antigas provêm de quatro a cinco mil anos a.C. A princípio, este povo
exercitava o animismo, que consiste no culto à Natureza, e assim persistiu até
meados de 3.000 a.C, quando evoluiu para a prática de uma espiritualidade mais
sofisticada, repleta de deuses, embora ainda houvessem vestígios anímicos, uma
vez que estas divindades eram zooantropomórficas, ou seja, eram constituídas de
elementos humanos e de uma fração animal. O faraó Amenófis IV, pertencente à
XVIII dinastia, tentou implantar o monoteísmo, elegendo o sol, deus Áton, como
único ser supremo que seria cultuado. O politeísmo, porém, estava enraizado nas
estruturas clericais, sociais e políticas do Antigo Egito, o que provocou uma
intensa resistência, principalmente por parte do clero. Assim, após sua morte,
a adoração de várias divindades novamente se estabeleceu entre os egípcios. No
Egito Antigo:
a) a religião dominava todos os
aspectos da vida pública e privada. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes
a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas
colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às divindades.
b) a religião, como nos demais povos da Antiguidade,
tinha grande influência, já que estes povos, para sobreviverem, tiveram que
desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e viviam em constantes guerras, o
que tornava a religião um fator desagregador da sociedade.
c) a religião tinha apenas influência na vida da
família dos reis, que a usavam como forma de manter o povo submetido à sua
autoridade, como demonstrado por meio do mito do Minotauro, criatura monstruosa
que apenas simbolizava Minos, um rei cruel de Creta.
d) o período conhecido como Helenístico constitui o
único em que a religião foi quase inteiramente esquecida, e o rei, como também
o povo, dedicaram-se muito mais a seguir a tradição dos seus antepassados,
considerados os únicos povos ateus da Antiguidade.
e) a religião do povo era bastante distinta da do rei,
em razão do caráter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades
antigas tinham, sobretudo por terem acesso à escola e a todos os saberes, que
não eram exclusividade da família real.
13 - A planície do Eufrates e do Tigre não constitui,
como o vale do Nilo, um longo oásis no meio do deserto. Ela tem fácil
comunicação com outras terras densamente povoadas desde tempos remotos. Por
isso, a história da civilização mesopotâmica está marcada por uma sucessão de
invasões violentas e de migrações pacíficas que deram lugar a um contínuo
entrecruzamento de povos e culturas. Entre esses povos, destacam-se:
a) Egípcios, caldeus e babilônios.
b) Fenícios, assírios e hebreus.
c) Hititas, sumérios e fenícios.
d) Sumérios, babilônios e
assírios.
14 - (UEL 2015) O ser humano, no decorrer de seu processo histórico, desenvolveu noções
de justiça em detrimento da prática da vingança. O primeiro código de leis,
denominado de Código de Hamurabi, pouco rompia com a valorização da vingança,
mantendo o princípio da Lei de Talião expresso na máxima “Olho por olho, dente
por dente”.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o povo que elaborou
na antiguidade o referido código e em que tipo de escrita ele foi impresso.
a) Assírios – escrita árabe.
b) Babilônios – escrita cuneiforme.
c) Mesopotâmios – escrita alfabética.
d) Persas – escrita farsi.
e) Sumérios – escrita hieroglífica.
15 - (UEPA 2015) O politeísmo presente na cosmologia religiosa do antigo Egito resultou
da combinação de divindades cultuadas nos vários nomos (comunidades camponesas)
submetidos à autoridade do Faraó desde o Antigo Império. A organização e a
hierarquia do panteão de divindades egípcias foram abaladas ao longo da
sucessão de faraós em função da(s):
a) disputas políticas entre o faraó e a classe
sacerdotal, elite controladora dos templos e da administração burocrática do
Império.
b) divergências religiosas entre os nomos, fator permanente de
instabilidade política e religiosa do Império.
c) constantes invasões de povos estrangeiros no Egito como hicsos e
assírios, que impuseram suas crenças religiosas às populações nativas.
d) disparidade entre a religião dos nobres, antropomórfica, e as crenças
zoomórficas dos camponeses.
e) penetração do monoteísmo hebreu no Egito, quando do estabelecimento de
sua condição de servos do estado no século XIII a.C.
16 - (UNESP 2015) A maior parte das regiões vizinhas [da antiga Mesopotâmia]
caracteriza-se pela aridez e pela falta de água, o que desestimulou o
povoamento e fez com que fosse ocupada por populações organizadas em pequenos
grupos que circulavam pelo deserto. Já a Mesopotâmia apresenta uma grande
diferença: embora marcada pela paisagem desértica, possui uma planície cortada
por dois grandes rios e diversos afluentes e córregos.
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)
A partir do texto, é correto afirmar que:
a) os povos mesopotâmicos dependiam apenas da caça e do extrativismo
vegetal para a obtenção de alimentos.
b) a ocupação da planície mesopotâmica e das áreas vizinhas a ela, durante
a Antiguidade, teve caráter sedentário e ininterrupto.
c) a ocupação das áreas vizinhas da Mesopotâmia tinha
características nômades e os povos mesopotâmicos praticavam a agricultura
irrigada.
17 - (G1 - IFSP 2014) Leia o texto, a seguir, que explica os mecanismos de escravização na
Assíria da Antiguidade.
Os pequenos cultivadores, que tomavam valores ou mercadorias
emprestados, deviam encontrar-se constantemente na impossibilidade de
reembolsar seus credores, os quais se ressarciam escravizando-os. O resultado
dessa situação é que pessoas arruinadas vendiam seus filhos para subsistir.
Entretanto, a grande massa de escravos provinha dos prisioneiros de guerra,
resultados de operações militares.
(GARELLI, Paul. Oriente próximo asiático:
impérios mesopotâmicos, Israel. São Paulo: EDUSP, 1982, p.120. Adaptado)
Considerando as informações apresentadas, é correto afirmar que a
escravidão da Assíria antiga:
a) empregava predominantemente a mão de obra de negros africanos
escravizados em batalhas.
b) estava relacionada às práticas econômicas de
empréstimos e às guerras de expansão territorial.
c) resultava do excesso populacional na Assíria durante o período de
expansão do Império Islâmico.
d) baseava-se na discriminação racial aos povos de origem judaica que
circulavam como nômades.
e) organizava-se de acordo com o modelo econômico mercantilista, visando à
acumulação de capitais.
18 - (UFRGS 2013)
Durante
o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.), foi escrita uma relação de sentenças
legais que, modernamente, é conhecida pelo nome de Código de Hamurábi.
O objetivo da obra era:
a) estabelecer uma ordem
constitucional para fundar o Estado imperial mesopotâmico.
b) enaltecer a pessoa do rei, associando-a ao poder, à justiça e à sabedoria.
c) proporcionar aos cidadãos do império um código legal universal e aplicável a todas as situações conflituosas.
d) impor a lei do Talião como norma exclusiva para a ordem constitucional
mesopotâmica.
e) promover a igualdade jurídica
entre todos os súditos do rei.
19 - (UNESP 2013) Na Mesopotâmia,] todos os bens
produzidos pelos próprios palácios e templos não eram suficientes para seu sustento.
Assim, outros rendimentos eram buscados na exploração da população das aldeias
e das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e
os trabalhos forçados.
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.).
Entre os trabalhos forçados a que o texto se refere, podemos
mencionar a
a) internação de doentes e loucos em áreas rurais, onde deviam cuidar das
plantações de algodão, cevada e sésamo.
b) utilização de prisioneiros de guerra como artesãos ou pastores de grandes
rebanhos de gado bovino e caprino.
c) escravidão definitiva dos filhos mais velhos das famílias de camponeses,
o que caracterizava o sistema econômico mesopotâmico como escravista.
d) servidão por dívidas, que provocava a submissão total, pelo resto da
vida, dos devedores aos credores.
e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a
população livre, nas obras realizadas pelo rei, como templos ou muralhas.
20 - (UEG 2012) Artigo 200: Se um homem
arrancou um dente de um outro homem livre igual a ele, arrancarão o seu dente.
Artigo 201: Se ele arrancou
o dente de um homem vulgar pagará um terço de uma mina de prata.
Artigo 202: Se um homem
agrediu a face de um outro homem que lhe é superior, será golpeado sessenta
vezes diante da assembleia com um chicote de couro de boi.
CÓDIGO DE HAMURÁBI. In:
VICENTINO; DORIGO. História para o Ensino
Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47.
Estes artigos pertencem ao
célebre Código de Hamurábi, primeiro registro escrito de leis de que se tem
notícia. Com base na leitura dos exemplos apresentados, conclui-se que
a) a pena pelo delito cometido pode variar de acordo
com a posição social da vítima e do agressor.
b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era absoluta, sempre
“olho por olho, dente por dente”.
c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a partir da implantação de um só
código de leis para todo o território.
d) os antigos babilônios consideravam que agredir a face de um homem era
mais grave do que arrancar seu dente.
21 - (UNISC 2012) No início de 2011, o mundo assistiu a um truculento movimento de
contestação política no Egito. Segundo a divulgação da mídia, os manifestantes
pediam por transformações no cenário político, questionando e exigindo o fim do
exercício de poder de Hosni Mubarak, há mais de quatro décadas no poder. Essa
conjuntura do mundo contemporâneo seria inimaginável no Egito Antigo, no qual a
sociedade era relativamente estável e o poder mantinha-se, de forma
inquestionável, nas mãos do faraó. Nesse sentido, é possível afirmar, sobre o
exercício do poder no Egito Antigo, que ele:
a) era democrático, de caráter eletivo, marcado pela indicação de um
representante do povo pelos sacerdotes.
b) era monárquico, de caráter hereditário, marcado pela escolha da figura
real entre a casta sacerdotal.
c) era teocrático, de caráter eletivo, marcado pela presença do corpo
sacerdotal indicando o governante.
d) era monárquico, de caráter hereditário, marcado pela separação entre as
crenças divinas e o poder real.
e) era teocrático, de caráter hereditário, marcado
pela crença de que o governante era a encarnação de uma divindade.
22 - (Enem 2009) O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os
quadrantes do planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade
do poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do
Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo.
O que hoje se transformou em atração turística era, no passado,
interpretado de forma muito diferente, pois:
a) significava, entre outros aspectos, o poder que os
faraós tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que
trabalhavam nesses monumentos.
b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar
para o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.
c) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os
faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.
d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando
os desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio
Egito.
e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo
faraônico e a religião baseada em crenças e superstições.
23 - (G1 1996)
Politicamente, o Egito Antigo era caracterizado
como:
a) Império Teocrático.
b) Monarquia Constitucional.
c) República Teocrática.
d) Império Escravista.
e) Cidades-estados.
24 - (G1 1996)
Surgido na Antiga Mesopotâmia, é considerado o mais
antigo código de leis escritas da humanidade:
a) Lei das Doze Tábuas.
b) Leis Draconianas.
c) Dez Mandamentos.
d) Código de Hamurabi.
e) Lei Tessalônica.
25 - (UFPB 2007)
Uma das regiões de maiores conflitos
civilizacionais, ao longo da História, é a do Oriente Médio. Na Antiguidade,
parte dessa região foi ocupada pelo Império Babilônico. Embora a riqueza de sua
civilização seja mal conhecida, a Babilônia povoa o imaginário social até os
tempos contemporâneos, em diversas manifestações culturais, a exemplo da ópera "Nabucodonosor"
(do compositor italiano Giuseppe Verdi) e de algumas músicas brasileiras
atuais, como a apresentada a seguir.
"Suspenderam os Jardins da Babilônia
e eu para não ficar por baixo
Resolvi botar as asas para fora, porque
Quem não chora daqui, não mama dali [...]"
(LEE, Marcucci; LEE, Rita. "Jardins da
Babilônia", 1978.
Sobre a civilização babilônica, é correto afirmar:
a) A configuração geográfica
de planície, na Mesopotâmia, foi elemento favorável a invasões de numerosos
povos, que conseguiram conviver em um Estado unificado, estável e duradouro.
b) A Babilônia foi fundada e tornou-se capital durante a primeira
unificação política na região - o Primeiro Império Babilônico, quando cessaram
as ondas migratórias na Mesopotâmia.
c) A desagregação do Primeiro Império Babilônico não mais permitiu outra unificação
política na região, impedida pelos assírios, povo do norte da Mesopotâmia,
ainda hoje remanescente no Iraque.
d) O esplendor da Babilônia ocorreu no Segundo
Império, com a construção de grandes obras públicas: as muralhas da cidade, os
palácios, a Torre de Babel e os Jardins Suspensos.
e) A cultura babilônica, como a dos povos mesopotâmicos, em geral,
apresentou um grande desenvolvimento da astronomia, da medicina e da matemática,
que se separaram, respectivamente, da astrologia, da magia e da mística dos
números.
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