9º ANO_AULA 20 - CRISE DE 1929

CRISE DE 1929


- Quebra da Bolsa de NY, devido à crise de superprodução (não tinha mercado consumidor).

- Prolongou-se por toda a década de 30.

- Muitos bancos e empresas faliram.

- Desemprego acentuado.

- Solução: New Deal (Roosevelt).

 

Com final da primeira Guerra, o EUA passa por um "boom" econômico. Empresas industriais e agrícolas proliferam e desenvolvem-se. Grandes conglomerados de empresas com capital aberto se tornam comuns. As Bolsas de Valores têm movimento fora do comum e a especulação com ações é o grande atrativo do momento. Oferecia-se enriquecimento imediato e fácil a quem adquirisse ações. Eram ações de Cia de seguros, agrícolas, minas, grandes supermercados, bancos etc. Todos e de todas as classes sociais praticavam esse "esporte" financeiro, empregando nisso todas as suas economias.


Essas empresas fartamente capitalizadas produzem cada vez mais para atender, tanto o mercado consumidor americano, como o mercado europeu e latino americano, gerando, com isso, uma superprodução de mercadorias. Mas, se existe mercadorias em excesso, segundo a lógica do mercado capitalista, não existe inflação. Se não existe inflação, não há necessidade de aumento de salários.

Bem! Todos nós sabemos, por experiência própria, que ausência de inflação é uma grande mentira. Afinal, as instituições encarregadas pelo cálculo da inflação são controladas pelo governo que tem interesses outros em demonstrar um equilíbrio financeiro de suas administrações.

Por isso, os resultados são camuflados e maquiados. E isso ocorre em todos os lugares e em todos os momentos da história. Os EUA, a par de todo seu desenvolvimento, não era e nem é, diferente. Poderia, segundo os cálculos não haver inflação, mas, os salários a cada dia perdiam seu poder de compra e a população consumia cada vez menos provocando um subconsumo.

Paralelamente, nessa altura do "campeonato" os europeus vinham, gradativamente, recuperando sua economia e, lentamente, diminuindo as importações de produtos americanos, o que reflete no problema de subconsumo americano.

Essa diminuição no consumo de produtos americanos, paralelo à produção em excesso produz uma equação inexequível e indeterminada: superprodução "versus" subconsumo. Como resultado, as mercadorias em excesso eram estocadas. As empresas tiveram que diminuir a produção, os lucros comprimiram. Os dividendos não tão atraentes.

Gradativamente, as pessoas começam a se desinteressar pela posse de ações e tentam se livrar desses ativos financeiros. Os preços destas começam a cair, a oferta aumenta e o pânico a contaminar quem as possuía.

Por fim, numa Quinta feira, fatídica, 24 de outubro, a Bolsa de Nova Iorque, ultrapassa seu recorde, oferecendo milhares e milhares de ações para venda. Os valores despencam a quase zero e a bolsa quebra.

 

NEW DEAL

           Em 1933, Franklin Roosevelt foi eleito presidente dos Estados Unidos e, para contornar a crise, elaborou um plano chamado New Deal.

De acordo com este plano, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas. Assim, diminuiu a inflação e evitou a formação de estoques.

Outra medida foi a criação de um programa de obras públicas. O governo criou empresas estatais e construiu estradas, praças, escolas e aeroportos, melhorando a infraestrutura.

Com isso, as fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias. O desemprego diminuiu. O plano também criou leis que protegiam os trabalhadores e os desempregados.

O plano foi tão bem sucedido que, no início da década de 40, a economia norte-americana já estava funcionando normalmente.


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