REVOLTAS URBANAS E RURAIS DURANTE A REPÚBLICA VELHA
MESSIANISMO
Na história do Brasil, o termo messianismo é usado
para dar nome aos movimentos sociais nos quais milhares de sertanejos fundaram
comunidades comandadas por um líder religioso.
Surgiu em áreas rurais pobres
atingidas pela miséria. Seus dois principais componentes eram a religiosidade
popular do sertanejo e seu sentimento de revolta. Na República Velha, os dois
principais exemplos de messianismo foram os movimentos de Canudos e do
Contestado.
A GUERRA DE CANUDOS
Causas da guerra, situação do Nordeste na
época, os conflitos, significado.
O Arraial de Canudos antes da
guerra.
Situação do Nordeste no final do
século XIX (contexto histórico).
- Fome – Desemprego e baixíssimo rendimento das
famílias deixavam muitos sem ter o que comer;
- Seca – A região do
agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este fator
dificultava a agricultura e matava o gado.
- Falta de apoio político – Os governantes e
políticos da região não davam a mínima atenção para as populações carentes;
- Violência – Era comum a
existência de grupos armados que trabalhavam para latifundiários. Estes
espalhavam a violência pela região.
- Desemprego – Grande parte da população
pobre estava sem emprego em função da seca e da falta de oportunidades em
outras áreas da economia.
- Fanatismo religioso: Era comum a
existência de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor.
Dados da Guerra de Canudos:
- Período: De novembro de
1896 a outubro de 1897.
- Local: Interior do
sertão da Bahia
- Envolvidos: De um lado os
habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis,
fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado
as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo
federal.
Causas da Guerra:
- O governo da
Bahia, com apoio dos latifundiários não concordavam com o fato dos habitantes
de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas.
Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.
- Por outro
lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era
contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria
liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um
crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.
Os conflitos militares:
- Nas três
primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos
nenhuma foi bem sucedida. Os sertanejos e jagunços se armaram e resistiram com
força contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou
apoio das tropas federais. Militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas,
foram enviados para o sertão baiano. Massacraram os habitantes do arraial de
Canudos de forma brutal e até injusta. Crianças, mulheres e idosos foram mortos
sem piedade. Antônio Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.
Significado do conflito:
- A Guerra de
canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão
nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não
aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.
A GUERRA DO CONTESTADO
A História da Guerra do Contestado,
causas da revolta, monge José Maria, início dos conflitos e o fim da Guerra. Rebeldes
armados que participaram da Guerra do Contestado (fonte: Museu Paranaense)
Introdução:
- A Guerra do Contestado foi um conflito
armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de
1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças
militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado,
pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do
Parará e Santa Catarina.
Causas da Guerra:
- A estrada de
ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma
empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais
com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de
ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou
muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para
trabalhar.
- Outro motivo
da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas
ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi
adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para
a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.
- O clima ficou
mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que
atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e
ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem
qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.
Participação do monge José Maria:
- Nesta época,
as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de
lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi
diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura
do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis
de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para
trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente
de camponeses sem terras.
Os conflitos:
- Os coronéis da
região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a
liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo
passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo
desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do
exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o
movimento.
- Os soldados e
policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de
espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram
as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5
mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das
tropas oficiais foram bem menores.
O fim da Guerra:
- A guerra
terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender
Adeodato que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi
condenado a trinta anos de prisão.
Conclusão:
- A Guerra do
Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões
sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e
proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais
pobre. Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com
negociação. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças
oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força
militar.
REVOLTA DA VACINA
A História da Revolta da Vacina, conflitos
populares no início da República, Oswaldo Cruz, reurbanização do Rio de
Janeiro, condições sanitárias do Rio de Janeiro no início do século XX Oswaldo
Cruz: vacinação obrigatória para combater a varíola
Introdução:
- O início do
período republicado da História do Brasil foi marcado por vários conflitos e
revoltas populares. O Rio de Janeiro não escapou desta situação. No ano de
1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O
motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória,
imposta pelo governo federal, contra a varíola.
Situação do Rio de Janeiro no início do século
XX:
- A situação do
Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a
falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava
constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A
população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal
vítima deste contexto.
- Preocupado com
esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto
de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e
sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do
Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições
sanitárias da cidade.
Campanha de Vacinação Obrigatória:
- A campanha de
vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu
objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em
alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à
força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia,
pois, grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo
de seus efeitos.
Revolta Popular:
- A revolta
popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica
(desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a
população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos
de habitações mais simples.
- As
manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital
brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a
desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves
revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha
e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a
calma e a ordem.
CANGAÇO
- Região nordestina
- Situação de miséria, seca
- Grupos contrários aos latifundiários (coronéis) se
rebelavam
- Modo de atuação: BANDOS
Principais grupos : João Calangro, Jesuíno Brilhante,
Antônio Silvino, Lampião. Algumas pessoas atribuem as ações dos cangaceiros um
certo heroísmo.
REVOLTA DA CHIBATA
A História da Revolta da Chibata, causas,
reivindicações dos marinheiros, acontecimentos, líder João Cândido (Almirante
Negro), punição para os revoltosos João Cândido (Almirante Negro): líder da
revolta.
Introdução:
- A Revolta da
Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na
cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910. Neste período, os marinheiros
brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas
com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre
os marinheiros.
Causas da Revolta
- O
estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi
castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do
encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e
a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a
revolta.
- O motim se agravou e os revoltosos
chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da
Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São
Paulo. O clima ficou tenso e perigoso.
Reivindicações:
- O líder da
revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta
reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia
para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as
reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro
(então capital do Brasil).
Segunda revolta:
- Diante da
grave situação, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos
revoltosos. Porém, após os marinheiros terem entregues as armas e embarcações,
o presidente solicitou a expulsão de alguns revoltosos. A insatisfação retornou
e, no começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das
Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que
vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das
Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram desumanas, alguns
prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a
Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção de borracha.
- O líder da
revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital
de Alienados. No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros
marinheiros que participaram da revolta.
Conclusão:
- Podemos
considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação
ocorrida no início da República. Embora pretendessem implantar um sistema
político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas
sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com
entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às
revoltas, greves e outras manifestações populares.
TENENTISMO
Introdução:
- Foi o
movimento político-militar que, pela luta armada, pretendia conquistar o poder
e fazer reformas na República Velha. Era liderado por jovens oficiais das
Forças Armadas, principalmente tenentes.
Principais
propostas do Tenentismo:
- Queriam a moralização da administração pública;
- Queriam o fim da corrupção eleitoral;
- Reivindicavam o voto secreto e uma justiça Eleitoral
confiável;
- Defendiam a economia nacional contra a exploração
das empresas e do capital estrangeiro;
- Desejavam uma reforma na educação pública para que o
ensino fosse gratuito e obrigatório para todos os brasileiros.
- A
maioria das propostas contava com a simpatia de grande parte das classes médias
urbanas, dos produtores rurais que não pertenciam ao grupo que estava no poder
e de alguns empresários da indústria.
REVOLTA DO FORTE DE COPACABANA
- Primeira
Revolta Tenentista, iniciou em 05/07/1922.
- Foi
uma revolta para impedir a posse do presidente Artur Bernardes.
- Tropas
do governo cercaram o Forte de Copacabana, isolando os rebeldes. Dezessete
tenentes e um civil saíram para as ruas num combate corpo-a-corpo com as tropas
do governo. Dessa luta suicida, só dois escaparam com vida: os tenentes Eduardo
Gomes e Siqueira Campos.
- O
episódio ficou conhecido como Os Dezoito do Forte.
REVOLTAS DE 1924
- Dois
anos depois da Primeira Revolta ocorreram novas rebeliões tenentistas em
regiões como o Rio Grande do Sul e São Paulo.
- Depois
de ocupar a capital paulista, as tropas tenentistas abandonaram suas posições
diante da ofensiva armada do governo.
- Com
uma numerosa tropa de mil homens, os rebeldes formaram a coluna paulista, que
seguiu em direção ao sul do país, ao encontro de outra coluna militar
tenentista, liderada pelo capitão Luís Carlos Prestes.
COLUNA PRESTES
- As
duas forças tenentistas uniram-se e decidiram percorrer o interior do país,
procurando apoio popular para novas revoltas contra o governo. Nascia aí a Coluna
Prestes, pois ambas tropas eram lideradas por Prestes.
- Durante
mais de dois anos (1924 a 1926), a Coluna Prestes percorreu 24 mil quilômetros
através de 12 estados. O governo perseguia as tropas da Coluna Prestes que, por
meio de manobras militares, conseguia escapar. Em 1926 os homens que
permaneciam na Coluna Prestes decidiram ingressar na Bolívia e desfazer a tropa.
- A
Coluna Prestes não conseguiu provocar revoltas capazes de ameaçar seriamente o
governo, mas também não foi derrotada por eles. Isso demonstrava que o poder na
República Velha não era tão inatacável.
FIQUE LIGADO
(RESUMO) – REVOLTAS RURAIS (CANUDOS E CONTESTADO)
GUERRA DE
CANUDOS
Aspectos gerais:
- Canudos (BA) (1896-1897)
- Final do Século XIX Quadro histórico nordestino
final do século XIX:
- Seca, fome.
- Conflito entre Coronéis e sertanejos ( sem terras)
Consequências:
- Migração para outras regiões (Amazônia, Região Sudeste)
- Massa de desvalidos (cangaceiros, beatos, jagunços)
símbolo da exclusão social
- Ambiente é propício para o aparecimento de líderes
populares
- Líder de Canudos. Antônio Vicente Mendes Maciel,
cearense, filho de um comerciante. Aprendeu
Latim, francês ,aritmética e geografia. Conhecido como : ANTONIO CONSELHEIRO
- 1893 faz pregações religiosas ( prometendo construir
uma "cidade santa") chegando a Canudos
- Em 1896 Canudos possuía 5 mil casas e 30 mil
habitantes aproximadamente sendo perseguido pelas autoridades que o julgavam
subversivo e contra a República
- Criou uma sociedade igualitária (despertou a ira dos
latifundiários)
- A igreja e os Latifundiários fizeram oposição a
António Conselheiro
- O governo republicano acusava os sertanejos de
Canudos
- Antônio Conselheiro foi acusado de monarquista e de
conspirador
- Em 1896 o governo envia a primeira expedição com 100
soldados
- A Segunda com 600 soldados
- A terceira com 1200 soldados ( todas as três foram
massacradas pelos sertanejos). A terceira expedição teve a participação das
mulheres na luta e o General Moreira César comandante das tropas federais foi
morto e decapitado
- A destruição de Canudos era uma questão de honra para o exército
- A destruição de Canudos era uma questão de honra para o exército
- Artur Oscar comandou a Quarta expedição com 5 Mil
homens. destruiu Canudos 5/10/1897
- Característica do movimento: MESSIÂNICO e
SEBASTIANISTA
A GUERRA DO CONTESTADO ( 1912-1916 )
Aspectos
Gerais:
Duração: Entre
1912 e 1916
Local: Paraná e Santa Catarina
Cenário:
- A região Sul era dominada por latifundiários (concentração de terras)
- A região Sul era dominada por latifundiários (concentração de terras)
- A maioria da população sem terras
- A região do Contestado tinha aproximadamente 48 mil
Km2 disputado pelo PR e SC
- Envolvidos no conflito : autoridades políticas;
exército e 50 mil rebeldes
Causas:
- A expulsão de sertanejos de suas terras pelos fazendeiros e pela Southern Brazil Lumber & Colonization e pela Brazil Railway ( origem europeia)
- A expulsão de sertanejos de suas terras pelos fazendeiros e pela Southern Brazil Lumber & Colonization e pela Brazil Railway ( origem europeia)
- Brazil Railway ganha 15 Km de cada lado da ferrovia
- A Southern ... 180 mil hectares na região contestada
expulsando posseiros (instalando serrarias) O A miséria e latifúndio imperavam
na região
Líder popular: beato conhecido como Monge José Maria
- Concentrou os fiéis próximos aos escritórios da
Brazil Railway para aguardar o sermão do beato
- O chefe político local acusou José Maria de
subversivo e monarquista O Exército dispersa tropas militares
- Em 1913, após a morte de José Maria, reiniciaram os
enfrentamentos de um lado ficaram os sertanejos e de outro tropas do exército ,
Força Pública e por Jagunços.
- A superioridade de armamentos das tropas oficiais
facilitou o término do conflito restando aos sertanejos a Guerra de Guerrilha
- Em 1916, morre Adeodato, último chefe dos sertanejos
- Característica do movimento: MESSIÂNICO
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