7º ANO_AULA 04 - POLÍTICA E ECONOMIA FEUDAL

AULA 04 - POLÍTICA E ECONOMIA FEUDAL 

Estrutura Política do Feudalismo: Prevaleceram na Idade Média as relações de SUSERANIA e VASSALAGEM. O suserano era quem doava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e proteção ao seu suserano. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o REI o suserano mais poderoso. 

Economia feudal: A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

 

ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA DO FEUDO 

Na sociedade feudal predominou a produção de bens agrícolas e pastoris, que tinham como principal unidade produtora o senhorio (extensão de terra) e como forma de trabalho, a servidão.

O Feudalismo era um sistema fundamentalmente agrário. Portanto, a posse da terra era essencial. O senhor feudal exercia poder total em sua propriedade: Ele fazia as leis, concedia privilégios, administrava a justiça, declarava a guerra e assinava a paz. Essa extensão de terra pertencente a um senhor recebia o nome de feudo. Em um feudo, havia diferentes tipos de propriedade da terra.

 

O feudo dividia-se em três partes básicas:

- MANSO SENHORIAL: Onde ficava o castelo com terras de uso exclusivo do senhor;

- MANSO SERVIL: Composto por vários lotes, chamados TENÊNCIAS, arrendados aos servos;

- TERRAS COMUNAIS: Composto por bosques e pastos usados tanto pelo senhor como pelos servos.

 

MANSO SENHORIAL OU RESERVA SENHORIAL 

A reserva senhorial era domínio exclusivo do nobre feudal. Abrangia aproximadamente um terço da área total do senhorio.

Ali se construía o castelo, rodeado de muralhas. Além de servir como residência do nobre ou de um administrador, era também uma fortaleza.

Dentro das muralhas do castelo havia várias construções: uma capela ou igreja, a casa do pároco, celeiros e oficinas. Nestas fabricavam-se armas, selas, tecidos, cerâmicas, tudo o que o senhor feudal precisava para seu consumo, bem como o de sua família e dos servidores do castelo.

 

MANSO SERVIL 

Os lotes dos camponeses ocupavam entre 40% e 50% do senhorio, e neles também se praticava o sistema de rotação de culturas. Os três campos divididos em faixas eram cultivados pelas famílias camponesas, de modo que cada uma delas tivesse uma faixa de cada campo.

Entre esses lotes, alguns eram cultivados por servos, outros por camponeses livres, os vilões. Mas todos eles estavam submetidos às taxas e aos serviços devidos ao senhor feudal.

 

TERRAS COMUNAIS

 As terras comunais eram bosques, prados e terrenos baldios, usados tanto pelos nobres como pelos camponeses. Nos bosques: A nobreza praticava a caça (uma das atividades que mais apreciavam); os camponeses levavam seus animais para pastar nos prados e podiam retirar madeiras dos bosques, mas eram proibidos de caçar.

 

PARA NÃO ESQUECER:

POLÍTICA FEUDAL

- Relações de Suserania e Vassalagem;

- Poder político descentralizado: Cada feudo tinha suas próprias leis e impostos;

- Deveres do Suserano: Concessão do feudo, proteção;

- Deveres do Vassalo: Trabalho, auxílio militar, pagamento de impostos e fidelidade.

ECONOMIA FEUDAL

- O feudo era a base econômica desse período, pois quem tinha mais terra possuía mais poder;

- Caráter autossuficiente, procurava produzir praticamente tudo de que necessitava;

- Economia baseada na agricultura e no pastoreio;

- As terras do feudo estavam divididas em três grandes áreas: manso senhorial, manso servil e terras comunais;

- Comércio restrito, geralmente trocava-se um produto por outro e a moeda era cunhada no próprio feudo;

- Técnicas de trabalho agrícola rudimentares.

 


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