A CIVILIZAÇÃO
EGÍPCIA
O Egito
antigo, no geral, foi território relativamente fechado durante milênios, de
sorte que não sofreu muitas invasões dos povos que permaneciam nômades.
Isolados, protegidos ao norte pelo mar Mediterrâneo, à leste e à oeste pelos
desertos, e ao sul pelas cataratas do Nilo, os egípcios criaram uma grande
cultura, notável pela sua originalidade e conservadorismo.
ASPECTOS
GEOGRÁFICOS
O
regime das cheias do rio está associado às chuvas nas cabeceiras do Nilo.
Certamente, no Egito as cheias eram, e ainda são, relacionadas com as boas
colheitas e prosperidade. Essa ciclotimia, ou seja, enchentes e vazantes anuais
que se repetem, contribuiu decisivamente para a formação de uma civilização
original. O calendário era uma consequência do regime do rio, cujas águas
alcançam maior volume por volta de junho, quando os sedimentos férteis (húmus)
são depositados nas margens. Aos camponeses cabia a tarefa de aproveitá-las,
cultivando o solo, num modo de vida tradicional, pacato e pacífico.
O EGITO PRÉ-DINÁSTICO
O
crescimento populacional, a multiplicação das comunidades, a facilidade de
transportes e comunicações pelo Nilo estimularam a união dos nomos, surgindo
assim, com o decorrer do tempo, dois reinos: o do Norte (Delta do Nilo ou Baixo
Egito) e o do Sul (Vale do Nilo ou Alto Egito), que lutaram pela hegemonia
política. Menés, rei do Alto Egito, derrotou seu rival do Norte e unificou o
país por volta de 3200 a.C., pondo sobre sua cabeça a dupla coroa, branca e
vermelha, e estabelecendo a capital do reino em Mênfis. Iniciava-se a
administração unificada do Egito antigo, cuja história pode ser dividida em
três grandes períodos: Antigo Império, Médio Império e Novo Império, com fases
intermediárias.
ANTIGO IMPÉRIO
Durante
esse período, os egípcios viveram em isolamento quase total dos outros povos. O
faraó detinha o poder máximo, considerado um juiz supremo, encarnação de Hórus,
filho do deus Rá. Sua existência era fundamental, pois até ordenava que o Nilo
“nascesse e renascesse” anualmente, conforme a crença geral. É desse período a
construção das famosas pirâmides de Queops, Quéfrem e Miquerinos, nomes de
importantes faraós.
Uma
poderosa nobreza fundiária (descendentes dos antigos monarcas) cooperava na
administração e exploração dos camponeses. Os nobres apoiaram o poder do faraó
até o momento em que lhes garantiu uma posição social. Mas, quando se sentiram suficientemente
seguros e fortes, passaram a disputar o poder, ocorrendo um período de
anarquia, que pôs fim ao Antigo Império.
MÉDIO IMPÉRIO
Com o
apoio da classe sacerdotal de Tebas, temerosa do poder da nobreza, uma nova
dinastia passou a governar a partir dessa cidade. Restabelecida a ordem
interna, a produção agrícola se expandiu por causa da ampliação de canais de
irrigação.
O Egito
tornava-se o celeiro do Oriente Médio, rompendo seu isolamento tradicional. O
comércio, interno e externo, se tornava bastante ativo, quer na bacia do Nilo,
quer no Mediterrâneo. Mas a prosperidade cobrou seu preço: atraiu povos
asiáticos, guerreiros e nômades, que invadiram o Egito. Um povo semita invadiu
e ocupou o país: os hicsos. Dotados de armamentos de ferro, de ousadas táticas
militares e de cavalos, animais desconhecidos no Egito até então, os invasores
derrotaram as forças do faraó e dominaram o país. O domínio hicso facilitou o
estabelecimento de judeus na região, por serem também semitas.
NOVO IMPÉRIO
Por
volta de 1580 a.C., os hicsos foram expulsos, restaurando-se a independência
política do Egito. Mas havia uma nova realidade. O egípcios aprenderam a arte
de guerrear. Iniciava-se a época da expansão territorial. As fronteiras do
império foram ampliadas e povos conquistados, formando-se um grande império.
A
economia assumia um caráter dinâmico, com a animação do comércio urbano no
delta do Nilo e intensas relações com a Fenícia e a Mesopotâmia.
A REFORMA
MONOTEÍSTA DE AMENÓFIS
O
perigo do poder clerical era imenso. Rivalizava com o do faraó. Em muitas
ocasiões até o sobrepunha. Contra o politeísmo tradicional e a ameaça do clero levantou-se
o faraó Amenófis IV que determinou o fechamento de muitos templos e distribuiu
as terras pertencentes ao clero. Instituiu o culto a um único deus, Aton (Sol),
considerado como a primeira religião monoteísta no mundo. Organizou uma nova
classe sacerdotal, a ele subordinada, e adotou o nome de Aquenáton, ou seja,
“filho de Aton”. A arte logo refletiu essa mudança: liberada da influência
sacerdotal tradicional, a pintura passou a retratar com mais realidade os
modelos, ganhando movimentos, leveza e graciosidade. Uma verdadeira revolução cultural.
Com a
morte do faraó Aquenáton, a reforma não se manteve. O clero voltava ao poder,
reassumindo o controle do Estado. Grandes templos, então, foram construídos em
Luxor e Karnak. Por volta de 670 a.C., os assírios, oriundos da Mesopotâmia, invadiram
e conquistaram o Egito. Expulsos, um novo governo independente se instalou na
cidade de Saís, no delta do Nilo. Mas a autonomia dos egípcios estava
definitivamente comprometida em consequência de sua riqueza. Novas invasões se sucederam:
os persas em 525 a.C., os macedônios em 332 a.C. e os romanos em 30 a.C.
SISTEMA SOCIOECONÔMICO
A
sociedade se dividia entre os que se apossaram das terras e aqueles que tinham
apenas a força de trabalho. As melhores terras ficaram nas mãos dos mais fortes
militarmente (nobreza) que, sob a proteção dos sacerdotes e dos deuses,
controlavam os trabalhadores. O topo da pirâmide social era ocupado pelo faraó
e sua família.
Considerado
inicialmente descendente dos deuses, chegou a ser um deles, identificado, ao longo
do tempo, ora com Hórus, ora com Amon-Rá e, até mesmo, com Osíris, deus
considerado o fundador do Egito. Os sacerdotes fortaleciam o poder do faraó, ocupando,
assim, uma posição privilegiada com a nobreza fundiária. Os funcionários, como
os escribas, “os que sabiam ler e escrever”, demarcavam as propriedades,
conferiam a produção e o armazenamento dos cereais (trigo e cevada),
controlavam os rebanhos e coletavam os impostos dos camponeses.
Os
camponeses formavam a grande camada popular, encarregados de arar a terra,
semear, cuidar da plantação, colher, abrir canais, construir reservatórios. Na
época de menor necessidade de mão de obra na lavoura, boa parte dela era
empregada na construção de monumentos. Os escravos eram pouco numerosos, pois
as guerras eram raras, pelo menos até o Novo Império.
O POLITEÍSMO EGÍPCIO
A
origem da religião egípcia se iniciou no período pré-dinástico quando havia uma
série de cultos dedicados aos totens. Cada nomo tinha seu deus protetor. À
medida que os nomos se agrupavam, o número de deuses crescia. Deuses animais
(zoomórficos), com forma meio humana e meio animal (antropozoomórficos), e
forma humana (antropomórficos), ocupavam o imaginário religioso egípcio antigo,
como Anúbis, com cabeça de chacal sobre o corpo humano; Hórus, o falcão
protetor do faraó; Ápis, o boi; Hator, a vaca; além dos elementos da natureza,
como Set (o vento), Osíris (o Nilo), Rá (o Sol).
Acreditavam
em um Juízo Final, quando Osíris então colocaria em uma balança o coração do
morto para julgar seus atos. Os justos e os bons iriam para o paraíso, enquanto
os maus, tendo seu coração devorado por Anúbis, seriam condenados a viver nas
trevas.
A
religião egípcia mandava que se conservassem os corpos dos grandes
(mumificação). Já os do povo, não era possível passarem pelo mesmo processo.
Eram as múmias parte do Culto dos Mortos, tão acentuado na vida desse povo.
Seguiam-se à morte as cerimônias fúnebres, que terminavam com a colocação das
múmias em sarcófagos. Era um complicado processo de embalsamamento do corpo,
uma preparação do invólucro terreno da alma, visando conservá-lo à sua espera.
A munificação propiciou, por outro lado, um grande conhecimento de anatomia,
até hoje admirado.
RELAÇÕES ENTRE RELIGIÃO E ARTE
A
arquitetura egípcia era a principal manifestação artística dos egípcios,
fortemente influenciada pela religião. As principais edificações, monumentais
em suas dimensões, foram os túmulos (pirâmides e hipogeus), templos e palácios.
Os templos eram considerados moradias pessoais dos deuses. Obras imponentes,
sustentadas por enormes colunas e ornamentadas com estátuas colossais de
divindades e faraós. Entre os túmulos, destacavam-se as pirâmides, cujas
técnicas de construção ainda hoje intrigam os engenheiros e historiadores, e
continuam sendo objetos de estudo. Outro tipo de construção tumular eram os
hipogeus, escavados diretamente nas rochas.
Para
dificultar a ação de bandidos, os túmulos tinham passagens secretas,
verdadeiros labirintos, muitas estátuas de deuses e salas pintadas, visando
proteção e garantia de sobrevivência ao corpo embalsamado. Tudo em vão. Os
saques aconteceram desde a Antiguidade.
A
escultura era predominantemente religiosa, com a representação dos incontáveis
deuses. Quando a estátua representava um faraó, um sacerdote, um nobre, ela
substituía o risco da destruição física causada pela morte. Esculpiam também
sarcófagos de vários materiais, como madeira e granito.
A
pintura egípcia, além dos temas do cotidiano, retratava cenas religiosas e
temas funerários, geralmente acompanhadas de descrições hieroglíficas, normalmente
encontradas nas câmaras mortuárias. Aplicava-se às figuras humanas retratadas o
princípio da frontalidade (a cabeça e as pernas de perfil, um olho e o tronco
de frente). O tamanho das figuras correspondia ao grau de hierarquia social, ou
seja, o faraó era representado em tamanho maior; seguindo-se sua mulher, os
sacerdotes e os nobres, as pessoas da corte, os militares, em tamanho cada vez
menor. Finalmente, as pessoas do povo, bem diminutas.
Os
hieróglifos e sua decifração A escrita egípcia, chamada pelos gregos de
hieróglifos (escrita sagrada), surgiu antes de 3000 a.C. Durante muito tempo
ousou desafiar os estudiosos interessados em sua decifração. Coube a Champollion,
sábio francês, nas primeiras décadas do século XIX, o grande mérito.
Comparando, pacientemente, um texto em grego clássico, em demótico (escrita
egípcia popular, mais simplificada) e em hieróglifo, existentes na Pedra de
Roseta, um achado arqueológico da campanha de Napoleão no Egito, decifrou a
escrita egípcia, dando início à Egiptologia. Com isso, abriu-se um largo campo
para resgatar o passado dessa civilização. Com mais de 600 símbolos gráficos,
os hieróglifos, escritos e pintados principalmente em papiro, eram vinculados à
função religiosa.
EGITO ANTIGO -
TEXTO COMPLEMENTAR
A Magia da Civilização Egípcia (Khemi) é especial e
única no mundo, Seus conhecimentos sobre o mundo dos mortos e dos mistérios do
céu, tornaram os egípcios os verdadeiros precursores da Era de Aquarius.
Afinal, o nascimento do Egito ocorreu num signo de Ar, assim como a Era que
estamos entrando agora.
O Egito, junto com a Índia, é um país de cultura e
história fascinantes. Aproximadamente, 3000 anos antes do nascimento de Cristo,
os egípcios alcançaram um elevado estágio de civilização.
Eles tinham o governo central organizado; seu
comércio era voltado para as cidades que margeavam o Nilo; construíam grandes
estruturas de pedra; e, o mais importante, dominavam a arte de escrever.
Ao longo do Nilo podem ser vistos majestosos
monumentos que revela as realizações do Antigo Egito, sendo a maioria tumbas e
templo. Os antigos egípcios eram muito religiosos e acreditavam no princípio de
uma vida após a morte para reis e nobres, desde que seus corpos pudessem ser
preservados (esse é o principal motivo do embalsamamento).
Nas paredes das tumbas aonde as múmias embalsamadas
eram sepultadas eles esculpiam quadros e inscrições; algumas tumbas privadas
estavam enfeitadas com pinturas. Nas tumbas também eram colocadas estátuas e
objetos da pessoa morta para que sua alma, quando voltasse, pudesse novamente
habitar seu corpo.
A crença numa vida além-túmulo e a concepção da
alma entre os egípcios explicam a ideia do homem possuir duas almas: Ba e Ka. A
segunda alma era apenas um elemento de ligação co mo corpo, podendo decompor-se
também. Para evitar o sofrimento ou a destruição do Ka, os egípcios costumavam
embalsamar os cadáveres.
OBSERVAÇÕES
GEOGRÁFICAS
O Egito antigo localizava-se ao nordeste da África.
Limita-se ao norte com o Mar mediterrâneo; ao sul com o deserto da Núbia; a
leste com o Mar Vermelho e a oeste com o deserto da Líbia.
Os antigos egípcios dividiram sua terra em duas
partes, o Alto Egito e o Baixo Egito. Alto e baixo não se referem a norte e
sul; esses termos relacionam-se ao curso do Nilo e a elevação da terra. O Alto
Egito é a região sul e tem esse nome porque está mais perto da nascente do
Nilo, ou rio acima, e, portanto, em terreno mais alto. O Baixo Egito consiste
basicamente na região do delta do Nilo e leva esse nome porque está mais
distante da nascente, ou rio abaixo.essa área também está mais próxima do nível
do mar do que o Alto Egito.
A característica geográfica dominante do antigo
Egito era um vasto deserto dividido pelo Nilo. O rio entalhava uma faixa fértil
em toda a extensão do território, e a maioria dos antigos egípcios vivia ao
longo dele. Eles chamavam o deserto de deshert, ou "terra vermelha",
e a terra das margens do Nilo de kemet, ou "terra preta", que também
é o nome que os antigos egípcios usavam para se referir à sua pátria
RIO NILO
Ele tem 6.700 km (5.600 desde o lago Vitória) de
extensão. Saindo do lago Vitória (com o nome de Nilo Vitória), onde se lança
seu principal formador, o Kagera, o Nilo corre para o norte. Atravessando os
lagos Kioga e Mobutu Sese Seko, toma o nome de Nilo Branco (Bahr el-Abiad) ao
sair da região pantanosa do Sudão meridional. Em Cartum, recebe o Nilo Azul
(Bahr el-Azrak) e depois o Atbara. Atravessa, em seguida, a Núbia e o Egito,
que fertiliza com as suas cheias estivais, atinge o Cairo, onde começa o delta,
que se abre no Mediterrâneo. A barragem de Sadd al-Ali (alta barragem de Assuã)
regularizou-lhe o curso inferior e criou um vasto lago artificial, com 500 km
de comprimento (que, em parte, se estende ao Sudão).
Trecho do Nilo, em Gizé
Segundo Heródoto (historiador grego), "O Egito
é um dom do Nilo", sem o Nilo e a cheia, o Egito seria apenas a parte
oriental do Saara. Sua cheia chega mais forte no Egito quando é verão,
carregada de aluviões pelo vento que desce dos altos planaltos da Abissínia. A
cheia e suas riquezas são representadas pelo deus Hápi, de ventre repleto e
seios pendentes. Antes de chegar a Assuan pela construção das barragens, o Nilo
depositava nas terras cultiváveis, em média, um milímetro de lodo por ano.
A prosperidade do Egito nasce da ação conjunta do
Nilo e do Sol, todos os dois elevados pelos habitantes à categoria de deuses. O
rio, em cheia das mais fortes do verão, impregna os campos de uma água
carregada de aluviões extremamente férteis. O sol apressa a vazante, e o renascimento
da vegetação. Uma cheia muito fraca não alimenta bem a terra; muito forte,
devasta os campos - tanto uma quando a outra levam à fome: sem a cheia, o sol
seria devastador; sem o sol, a cheia seria inútil. O importante é que o
equilíbrio ( Maat) seja mantido entre os dois.
CIDADES
EGÍPCIAS
ALEXANDRIA
Mais de 2000 anos atrás Alexandria era a capital e
a maior cidade do Egito. Hoje, entretanto, foi ultrapassada pela cidade do
Cairo em tamanho e importância; Alexandria é o porto marítimo mais avançado do
Egito e sua segunda maior cidade. Estradas, trens, e linhas aéreas conectam
esta cidade com o Cairo.
Alexandre, o Grande, conquistou e fundou Alexandria
em 322 a.C. A cidade litorânea foi projetada para controlar o comércio no
Mediterrâneo entre a Grécia, que era o centro do império de Alexandre e a nova
província egípcia capturada. Depois da morte de Alexandre, em 323 a.C., os
generais deles dividiram o Egito em três dinastias principais.
Ptolomeu assumiu o governo do Egito com Alexandria
como sua capital. Sob a Dinastia Ptolomaica, Alexandria era um porto muito
movimentado e um centro difusor da cultura grega. Um farol foi construído na
entrada do porto; tinha uma altura aproximada de 120 metros e foi considerado
uma das Sete Maravilhas do Mundo. A cidade era um centro renomado de ensino.
Euclídes escreveu seu texto sobre geometria em
Alexandria, ficando conhecida como geometria euclidiana. A biblioteca da antiga
Universidade (chamado de Museu, isto é, casa das Musas) guardou meio milhão de
manuscritos, a maior coleção de escritos clássicos da antiguidade.
Na era Cristã, Alexandria logo desfrutou de
proeminência no mundo romano como o centro difusor do Cristianismo. Muitos
cristãos se mudaram para o deserto para viver como ermitões; depois, estes
homens se uniram para formar comunidades monásticas poderosas.
A grandeza da Alexandria antiga terminou com a
conquista árabe em 624 d.C. Os árabes construíram uma capital nova, Cairo, e
negligenciaram a cidade mais velha, Alexandria. O Islã substituiu o
Cristianismo como a religião principal.
FAROL DE ALEXANDRIA
GIZA
É um subúrbio da capital egípcia. A sudoeste da
cidade encontram-se as três grandes pirâmides dos faraós: Khufu, Khafre e
Menkaure que datam da 4ª Dinastia, aproximadamente 2613 a 2494 a.C. Outros monumentos
incluem a Esfinge, pirâmides menores, tumbas e templos. As indústrias de Giza
são diversas. Durante o domínio muçulmano, Giza era parte de uma linha de
defesa do império, juntamente com a ilha de Rodes e com o Cairo.
TANIS
Cidade do Egito Antigo localizada no delta oriental do Nilo, era o principal porto marítimo e a capital do Egito na 21ª Dinastia. A cidade permaneceu importante até que a inundação do Lago Tanis (agora lago Mazala) acarretou seu abandono gradual durante o 4º século d.C Em 1866 o egiptologista alemão Karl Lepsius achou, em Tanis, uma inscrição conhecida como o Decreto de Canopus; como a Pedra de Rosetta, foi escrito em hieroglífico e em grego.
TEBAS
Capital do Egito Antigo, Tebas aumentou sua
importância quando serviu como lar para várias famílias reais da 11ª Dinastia.
Apesar dos reis da 12ª Dinastia morarem em Menphis, continuavam a honrar o deus
de Tebas, Amon, e tornou-se novamente a capital do Império Egípcio durante as
17ª e 18ª Dinastias. Os reis da 19ª e 20ª Dinastias viveram mais ao norte mas,
mesmo assim, continuaram a dedicar sua atenção à Tebas. Como o império começou
a enfraquecer (1200 a.C.), Tebas, que era controlada por sacerdotes
militaristas, foi dominada pelos assírios em 661 d.C. Tebas continuou sendo um
centro importante até o domínio grego, mas, depois disso, recuou e agora
consiste nas aldeias de Luxor e Karnak.
Em Luxor localizam-se o famoso Colosso de Amenhotep
III, o Vale dos Reis e Rainhas, o Ramesseum e outros templos do necrotério
real, e as tumbas finamente enfeitadas de altos funcionários do Egito Antigo. Alguns
monumentos de Tebas são muito bem preservados. O Templo de Amon, em Karnak, é o
maior, cobrindo cerca de 133 acres e representando quase 2000 anos de
construção egípcia.
SOCIEDADE EGÍPCIA
No Egito, a sociedade se dividia em
algumas camadas, cada uma com suas funções bem definidas. Nessa sociedade a
mulher tinha grande prestígio e autoridade.
OS FARAÓS
No topo da pirâmide vem o faraó, com poderes
ilimitados. Isso porque ele era visto como uma pessoa sagrada, divina, e aceito
como filho de deus ou como o próprio dês. É o que se chama de governo
teocrático, isto é, governo em nome de deus.
O faraó era um rei todo-poderoso, proprietário do
país inteiro. Os campos, os desertos, as minas, s rios, os canais, os homens,
as mulheres, o gado e todos os animais – tudo lhe pertencia. Ele era ao mesmo
tempo rei, juiz, sacerdote, tesoureiro, general. Era ele que decidia e dirigia
tudo, mas, não podendo estar em todos os lugares, distribuía encargos para
centenas de funcionários eu o auxiliavam na administração do Egito. A sagrada
figura do faraó era elemento básico para a unidade de todo o Egito. O povo via
no faraó a sua própria sobrevivência e esperança de sua felicidade.
OS SACERDOTES
Os sacerdotes tinham enorme prestígio
e poder, tanto espiritual quanto material, pois administravam as riquezas e os
bens dos grandes e ricos templos. Eram também sábios do Egito, guardadores dos
segredos das ciências e dos mistérios religiosos relacionados com seus inúmeros
deuses.
A NOBREZA
A nobreza era formada por parentes do
faraó, altos funcionários e ricos senhores de terras.
OS ESCRIBAS
Os escribas, provenientes das
famílias ricas e poderosas, aprendiam a ler e a escrever e se dedicavam a
registrar, documentar e contabilizar documentos e atividades da vida do Egito.
OS ARTESÃOS E
COMERCIANTES
Os artesãos trabalhavam especialmente
para os reis, para a nobreza e para os templos. Faziam belas peças de adorno,
utensílios, estatuetas, máscaras funerárias Trabalhavam muito bem com madeira,
cobre, bronze, ferro, ouro e marfim. Já os comerciantes se dedicavam ao
comércio em nome dos reis e nobres ou em nome próprio, comprando, vendendo ou
trocando produtos com outros povos, como cretenses, fenícios, povos da Somália,
da Síria, da Núbia, etc. O comércio forçou a construção de grandes barcos
cargueiros.
OS CAMPONESES
Os camponeses formavam a maior parte da população.
Os trabalhadores dos campos eram organizados e controlados pelos funcionários
do faraó, pois todas as terras eram do governo. As cheias do Nilo, os trabalhos
de irrigação, semeadura, colheita e armazenamento dos grãos, obrigavam os
camponeses a trabalhos pesados e mal remunerados. O pagamento geralmente era
feito com uma pequena parte dos produtos colhidos e apenas o suficiente para
sobreviverem. Viviam em cabanas humildes e vestiam-se de maneira muito simples.
Os camponeses prestavam serviço também nas terras dos nobres e nos templos. O
Egito era essencialmente agrícola, pois não sobrava terra e vegetação
suficiente para criar muitos rebanhos. À custa da pobreza dos camponeses era
cultivado trigo, lentilhas, árvores frutíferas e videiras. Faziam pão, cerveja
e vinho. O Nilo oferecia peixes em abundância.
OS ESCRAVOS
Os escravos eram, na maioria, capturados entre os
vencidos nas guerras. Foram duramente forçados ao trabalho nas grandes
construções, como nas pir6amides, por exemplo.
RELIGIÃO
EGÍPCIA
Segundo a gênese egípcia, o mundo primordial era
composto de um oceano primitivo (Num) e um botão de lótus, que continha Rá
(deus sol). Rá ao se libertar, iluminou todo o Caos inicial e originou seus
dois filhos divinos: Shu, o deus do Ar, e Tefnet, a deusa da Umidade. Deles
nasceram Gheb, deus da Terra, e Nut, deusa do Céu. Gheb e Nut tiveram quatro
filhos: Osíris, Seth, Ísis e Néftis. A religião foi uma instituição dominante
em todos os aspectos da vida egípcia. A princípio, foi acentuadamente
politeísta; cada localidade possuía seus próprios deuses. A unificação política
do país reduziu os inúmeros deuses locais a um conjunto de grandes deuses
nacionais, no qual se destacam: Ptah, representado pelo boi Ápis; Hórus, filho
do casal Osíris e Ísis, deus do céu e tronco da monarquia faraônica; Anúbis,
deus do vale dos mortos e da mumificação; thoth, deus da escrita e do tempo;
Maat, deusa da justiça; Nut, divindade celeste; Hathor, deusa da magia, entre
outros.
A divindade mais popular era Osíris. Simboliza,
muitas vezes, o próprio Nilo e seu nome estava ligado a uma lenda na qual seu
irmão Seth o assassinara, reduzindo-lhe o corpo em pedaços. Recuperando a vida,
graças a sua esposa Ísis, passou a habitar a morada dos deuses, onde julgava os
mortais de acordo co suas ações na terra, no Tribunal de Osíris.
A tentativa de implantação do monoteísmo na
religião egípcia foi feita por Amenófis IV, criando um novo culto que
personificava todos os deuses em um único, Aton, representado pelo disco solar.
Amenófis IV chegou a mudar a capital (Tebas) para uma nova cidade. Ikutaton –
"horizontes de Aton", a fim de dominar completamente o poderoso clero
tebano devotado ao antigo culto de Amon-Rá. Com morte prematura de Amenófis IV,
a reação sacerdotal contra a nova concepção religiosa fez-se sentir bem forte.
Foi restaurado o culto a Amon-Rá, sendo que o sucessor de Amenófis IV trocou o
nome de Tutankhaton para Tutankhamon.
MUMIFICAÇÃO
O historiador Herótodo conta que havia no antigo
Egito pessoas encarregadas por lei de realizar os embalsamamentos e que faziam
disso profissão. Conta também que havia três tipos de mumificação com preços
diferentes conforme o processo fosse mais ou menos complexo e descreve todos os
procedimentos.
- O mais luxuoso: primeiramente, extraiam o cérebro pelas narinas,
parte com um ferro recurvo, parte por meio de drogas introduzidas na cabeça.
Faziam, em seguida, uma incisão no flanco com pedra cortante da Etiópia e
retiravam, pela abertura, os intestinos, limpava-os cuidadosamente e banhava-os
com vinho de palmeira e óleos aromáticos. O ventre era enchido com mirra pura
moída, canela e essências variadas, não fazendo uso, porém, do incenso. Feito
isso, o corpo era salgado e coberto com natrão, sendo deixando assim durante
setenta dias. Decorridos os setenta dias, envolviam inteiramente com faixas de
tela de algodão embebidas em cola. Concluído o trabalho, o corpo era entregue
aos parentes, que o encerram em uma urna de madeira feita sob medida,
colocando-a na sala destinada a esse fim. Era geralmente como se embalsamava os
faraós.
- O intermediário (médio): Ele era usado por quem queria evitar despesas. O
processo era o seguinte: os embalsamadores enchiam as seringas de um licor
untuoso tirado do cérebro e injetava-o no ventre do morto, sem fazer nenhuma
incisão e sem retirar os intestinos. Introduziam-no igualmente pelo orifício
posterior e arrolhavam-no, para impedir que o líquido saia. Em seguida,
salgavam o corpo, deixando-o assim durante determinado prazo, ao final eles
faziam escorrer do ventre o licor injetado. Esse líquido era tão forte que
dissolvia as entranhas, arrastando-as consigo a sair. O natrão consumia a
carne, e do corpo só sobrava pele e osso. Terminado o processo, entregavam o
corpo aos parentes, sem mais nada a ser feito.
- O mais pobre: esse tipo de embalsamamento era destinado aos menos
afortunados. Injetava-se no corpo o licor denominado surmaia e envolvia o
cadáver no natrão durante setenta dias, devolvendo-o depois aos parentes.
Quando se tratava de uma mulher, e se esta fosse
bonita ou de destaque, o cadáver só era levado para ser embalsamado depois de
três ou quatro dias após o seu falecimento. Tomava-se essa precaução pelo
receio de que os embalsamadores violariam o corpo. Sabe-se que, por denúncia de
um dos colegas, um deles foi descoberto em flagrante com o cadáver de uma
mulher recém-falecida.
Se era encontrado um cadáver abandonado, seja o
morto Egípcio ou mesmo estrangeiro; atando-se de alguém atacado por crocodilos
ou afogado no rio, a cidade em cujo território foi encontrado o corpo era
obrigada a embalsama-lo, a prepara-lo da melhor maneira possível e sepulta-lo
em túmulo sagrado. Não era permitido a nenhum dos parentes ou dos amigos tocar
no cadáver; só os sacerdotes do Nilo tinham esse privilégio; e eles o
sepultavam com as próprias mãos, como se tratasse de algo mais precioso do que
o simples cadáver de um homem.
HIERÓGLIFOS
Hieróglifos é o conjunto de sinais pictográficos criados pela civilização egípcia, que compõem um dos primeiros sistemas de escrita da humanidade. Apesar de ter sido desenvolvida quase ao mesmo tempo da escrita cuneiforme – escrita desenvolvida pelos sumérios por volta de 4 000 a. C. - a escrita hieroglífica é considerada o segundo sistema de escrita da história.
A palavra hieróglifo tem origem grega, junção das
palavras glyphein (escrever) e hieros (sagrado), pois os gregos achavam,
equivocadamente, que a escrita tinha cunho religioso. Pelos egípcios, a escrita
era chamada de medju-netjer (palavras dos deuses).
Desde os simples desenhos coloridos feitos em
pedras que retratavam a natureza (seres vivos e objetos), até os desenhos
revestidos em ouro que retratavam a vida dos faraós nas pirâmides, a escrita
hieroglífica, ao longo dos 3500 anos em que foi utilizada, foi pouco
modificada, mantendo-se pictográfica enquanto foi utilizada. São conhecidos
mais de seis mil hieróglifos, embora apenas 700 deles tenham sido disseminados
pelo Egito, entre os escribas, e a elite, de modo geral, pois grande parte dos
egípcios permaneceu analfabeta.
Os escribas eram as pessoas mais próximas ao faraó,
e eram os responsáveis pela organização política, social e dos templos
religiosos.
A demora e complexidade para executar a escrita
hieroglífica fizeram com que os escribas desenvolvessem outro modo de escrita,
baseada nos hieróglifos, porém simplificada, uma espécie de abreviação, chamada
de escrita demótica.
Com o passar do tempo, os escribas desenvolveram,
gradualmente, uma espécie de alfabeto hieróglifo, composto por 24 consoantes
utilizadas na linguagem egípcia, sem vogais. Porém, esse esboço de alfabeto era
utilizado como complementação de outros hieróglifos que representavam objetos
ou seres vivos, por exemplo.
Os hieróglifos sofreram poucas modificações e/ou
avanços ao longo dos 3 500 anos em que foi utilizado. A última inscrição em
hieróglifos data do século IV, especificamente do ano 394 d. C.
O francês Jean François Champollion, conhecido como
o “Pai da Egiptologia”, decifrou os hieróglifos em 1822, com a ajuda da Pedra
de Roseta (um bloco de granito inscrições em grego, egípcio demótico e hieróglifos).
ARQUITETURA
As pirâmides são sem duvida o paradigma da
arquitetura egípcia. Suas técnicas de construção continuam sendo objeto de
estudo para engenheiros e historiadores. A primeira pirâmide foi criada durante
a 3a Dinastia, pelo arquiteto Imhotep, e essa magnífica obra
lhe valeu a divinização. No início, as tumbas egípcias tinham a forma de
pequenas caixas, eram feitas de barro, recebendo o nome de mastabas (branco).
Foi desse arquiteto a ideia de superpor a mastabas, e assim criando uma
pirâmide.
Também se deve a Imhotep a substituição do barro
pela pedra, o que sem dúvida era mais apropriado, tendo em vista a conservação do
corpo do morto. As primeiras pirâmides foram do rei Dsojer e eram escalonadas.
As mais célebres do mundo pertencem com certeza à 4a Dinastia e
encontram-se em Gize (Khufu, Quéfren e Menkaure), cujas faces são completamente
lisas. A regularidade de certas pirâmides deve-se aparentemente à utilização de
um número áureo, que muito poucos arquitetos conheciam.
A GRANDE PIRÂMIDE DE KHUFU
O complexo de pirâmides de Gizé, na margem oeste do
Nilo, é o mais famoso grupo de pirâmides do mundo. Como vimos anteriormente, a
maior pirâmide foi construída pelo filho de Sneferu, Khufu, em
A grande
pirâmide de Khufu no platô de Gizé, no Egito, é a maior e mais
elaborada construção que existe, representando os aspectos mais avançados da
construção de pirâmides. A pirâmide de Khufu tem as seguintes características:
- A câmara
mortuária primária, ou câmara do rei, contém o sarcófago (tumba) com o corpo
de Khufu, e as paredes eram adornadas com hieróglifos (escrita) que descreviam os vários
aspectos da história egípcia e da religião;
- A câmara da
rainha (de fato, um nome equivocado, pois não se destinava à
rainha), menor, encontra-se dentro da pirâmide, ao passo que outra câmara mortuária secundária
inacabada encontra-se abaixo da pirâmide;
- Câmaras
de descarga de peso acima da câmara do rei distribuem o peso da pedra
acima dela e evitam que a câmara do rei desmorone;
- A galeria
é uma grande passagem com um teto abobadado com modilhão, as paredes são
estruturadas em camadas ascendentes, e cada camada vertical termina além da
camada abaixo dela para formar um arco primitivo;
- Passagens descendentes
e ascendentes conectam várias câmaras umas às outras e ao lado externo;
- Dutos
de ar
conectam a câmara do rei ao lado externo. Elas podem ter sido projetadas como
uma forma de o espírito de Khufu sair da pirâmide e subir aos céus;
- A entrada
era lacrada após o corpo do faraó ser colocado dentro da pirâmide;
- Pedras
de calcário branco fazem o acabamento da pirâmide, proporcionando uma
face lisa. Essas pedras sofreram erosão com o tempo, mas sabemos que existiram
porque a pirâmide de Khafre ainda tem um pouco dessas pedras em seu cimo.
FIQUE ESPERTO:
RESUMO EGITO ANTIGO
- A civilização egípcia se desenvolveu graças ao rio Nilo, que com suas
inundações anuais, possibilitou a agricultura em suas margens, mesmo estando no
meio do deserto. Os egípcios se destacaram na construção das pirâmides,
ordenadas pelos faraós e na mumificação dos corpos. Muitas múmias estão em
perfeito estado de conservação até os dias de hoje. Destacaram-se também na
criação do papiro, um tipo de papel usado pelos egípcios, além da criação do
sistema de escrita hieroglífico, traduzido por Champollion através da Pedra
Roseta, que continha o mesmo texto escrito em grego e hieroglífico.
GEOGRAFIA
- Localiza-se na África, e foi
uma das principais civilizações do planeta até os dias de hoje.
- É cortado pelo rio Nilo que
em período de enchente inunda as terras para fertilizá-las, favorecendo a
agricultura, alem de facilitar o transporte das pessoas através da navegação, e
ser usado para irrigar áreas mais distantes.
- Tem um grande deserto, o que
o protege dos invasores devido ao forte calor.
- “O Egito é uma dádiva do
Nilo” (Heródoto, V a.C.).
ESTADO, POLÍTICA E ECONOMIA
- O Estado era governado pelos
faraós que tinham tanto poderes de governantes como também como deuses vivos,
sendo considerados intermediários entre os deuses e a população.
- No Egito, não se separa o
poder do Estado da religião.
SOCIEDADE
- Os faraós eram donos de grande parte das terras e nomeava nobres para
administrá-las e esses cuidavam dos camponeses (também conhecidos como felás) e
dos escravos.
- Os camponeses pagavam seus impostos através da entrega de uma parte do
que produziam ou então em trabalho nas terras dos faraós, sendo assim a
agricultura a atividade econômica mais importante do Egito.
- Somente poucos comerciantes e artesãos tinham autonomia, mesmo assim
tinham que pagar impostos ao Estado.
- Os escravos, mesmo que poucos, eram conseguidos através das guerras.
RELIGIÃO
- Os egípcios eram politeístas - acreditavam em muitos deuses – e
geralmente eram deuses ligados à natureza, daí muitos deuses serem
representados com aspectos também de animais, ou com alguma parte do animal.
- Acreditavam na vida após a morte, e por isso desenvolveram o ritual de
mumificação para que seus mortos tivessem uma “morte tranquila”.
- As famosas pirâmides do Egito na verdade são túmulos dos faraós, e os
faraós mandaram construí-las para mostrar seu poder (quanto maior a pirâmide,
mais poderoso era).
IDEIAS SOCIAIS
- Mumificação para preservação do corpo.
- Escrita para melhor controlar seus impostos e contar os grandes feitos
dos faraós.
- Grande conhecimento de astronomia para contar os meses e assim saber o
período de enchente do rio Nilo e também de engenharia tanto para construção de
canais para irrigação quanto para a construção das pirâmides.
- Desenvolvimento da matemática.
- Desenvolveram a escrita chamada de Hieroglífica (símbolos).
- A arte é usada para religião e para contar os grandes feitos do faraó ou
para demonstrar nobreza, também era usada pra cultuar os deuses.
- Uso do papiro para a escrita (planta da qual se faz um papel muito
resistente).
DIVISÃO DAS FASES DO EGITO
ANTIGO IMPÉRIO
- De 3200 a 2200 a.C.
- Unificação de várias vilas em torno de um governo central (faraó)
- Nobres não queriam ficar sob o controle de um único rei, cobiçando o
poder e enfraquecendo o poder central.
- Época de construção das grandes pirâmides.
MÉDIO IMPÉRIO
- De 2200 a 1750 a.C.
- Expansão territorial do Egito através de guerras, dominando inclusive os
hebreus.
- Perdem p os hicsos (de origem asiática) graças a inovações q os egípcios
não tinham como uso de cavalos e carros de guerra, e só conseguem expulsá-los
em 1580 a.C.
NOVO IMPÉRIO
- Agora usam as armas e material com que foram dominados.
- Ramsés II como o grande faraó desse período.
- Perdem novamente o controle graças a disputa de poder entre os nobres, enfraquecendo
o poder real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário