1º ANO_ENSINO MÉDIO_AULA 07 - POVOS DA ANTIGUIDADE: EGITO

A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA


O Egito antigo, no geral, foi território relativamente fechado durante milênios, de sorte que não sofreu muitas invasões dos povos que permaneciam nômades. Isolados, protegidos ao norte pelo mar Mediterrâneo, à leste e à oeste pelos desertos, e ao sul pelas cataratas do Nilo, os egípcios criaram uma grande cultura, notável pela sua originalidade e conservadorismo.

 

ASPECTOS GEOGRÁFICOS

 O nordeste da África é uma região seca e desértica. Mas, o Nilo, nascido no centro do continente, cruza o deserto em busca do Mediterrâneo. Em suas margens, de solo muito fértil, a presença humana, em grande número, é possível.

O regime das cheias do rio está associado às chuvas nas cabeceiras do Nilo. Certamente, no Egito as cheias eram, e ainda são, relacionadas com as boas colheitas e prosperidade. Essa ciclotimia, ou seja, enchentes e vazantes anuais que se repetem, contribuiu decisivamente para a formação de uma civilização original. O calendário era uma consequência do regime do rio, cujas águas alcançam maior volume por volta de junho, quando os sedimentos férteis (húmus) são depositados nas margens. Aos camponeses cabia a tarefa de aproveitá-las, cultivando o solo, num modo de vida tradicional, pacato e pacífico.

 

O EGITO PRÉ-DINÁSTICO

 O Nilo favoreceu a sedentarização dos grupos humanos. O volume e a perenidade de suas águas facilitaram a abertura de canais de irrigação, ampliando as áreas cultiváveis. As comunidades primitivas (nomos), agrupamento de famílias, possuíam um chefe (nomarca) que organizava e administrava o trabalho coletivo.

O crescimento populacional, a multiplicação das comunidades, a facilidade de transportes e comunicações pelo Nilo estimularam a união dos nomos, surgindo assim, com o decorrer do tempo, dois reinos: o do Norte (Delta do Nilo ou Baixo Egito) e o do Sul (Vale do Nilo ou Alto Egito), que lutaram pela hegemonia política. Menés, rei do Alto Egito, derrotou seu rival do Norte e unificou o país por volta de 3200 a.C., pondo sobre sua cabeça a dupla coroa, branca e vermelha, e estabelecendo a capital do reino em Mênfis. Iniciava-se a administração unificada do Egito antigo, cuja história pode ser dividida em três grandes períodos: Antigo Império, Médio Império e Novo Império, com fases intermediárias.

 

ANTIGO IMPÉRIO


Durante esse período, os egípcios viveram em isolamento quase total dos outros povos. O faraó detinha o poder máximo, considerado um juiz supremo, encarnação de Hórus, filho do deus Rá. Sua existência era fundamental, pois até ordenava que o Nilo “nascesse e renascesse” anualmente, conforme a crença geral. É desse período a construção das famosas pirâmides de Queops, Quéfrem e Miquerinos, nomes de importantes faraós.

Uma poderosa nobreza fundiária (descendentes dos antigos monarcas) cooperava na administração e exploração dos camponeses. Os nobres apoiaram o poder do faraó até o momento em que lhes garantiu uma posição social. Mas, quando se sentiram suficientemente seguros e fortes, passaram a disputar o poder, ocorrendo um período de anarquia, que pôs fim ao Antigo Império.

 

MÉDIO IMPÉRIO

Com o apoio da classe sacerdotal de Tebas, temerosa do poder da nobreza, uma nova dinastia passou a governar a partir dessa cidade. Restabelecida a ordem interna, a produção agrícola se expandiu por causa da ampliação de canais de irrigação.

O Egito tornava-se o celeiro do Oriente Médio, rompendo seu isolamento tradicional. O comércio, interno e externo, se tornava bastante ativo, quer na bacia do Nilo, quer no Mediterrâneo. Mas a prosperidade cobrou seu preço: atraiu povos asiáticos, guerreiros e nômades, que invadiram o Egito. Um povo semita invadiu e ocupou o país: os hicsos. Dotados de armamentos de ferro, de ousadas táticas militares e de cavalos, animais desconhecidos no Egito até então, os invasores derrotaram as forças do faraó e dominaram o país. O domínio hicso facilitou o estabelecimento de judeus na região, por serem também semitas.

 

NOVO IMPÉRIO

 

Por volta de 1580 a.C., os hicsos foram expulsos, restaurando-se a independência política do Egito. Mas havia uma nova realidade. O egípcios aprenderam a arte de guerrear. Iniciava-se a época da expansão territorial. As fronteiras do império foram ampliadas e povos conquistados, formando-se um grande império.

A economia assumia um caráter dinâmico, com a animação do comércio urbano no delta do Nilo e intensas relações com a Fenícia e a Mesopotâmia.

A REFORMA MONOTEÍSTA DE AMENÓFIS

 

O perigo do poder clerical era imenso. Rivalizava com o do faraó. Em muitas ocasiões até o sobrepunha. Contra o politeísmo tradicional e a ameaça do clero levantou-se o faraó Amenófis IV que determinou o fechamento de muitos templos e distribuiu as terras pertencentes ao clero. Instituiu o culto a um único deus, Aton (Sol), considerado como a primeira religião monoteísta no mundo. Organizou uma nova classe sacerdotal, a ele subordinada, e adotou o nome de Aquenáton, ou seja, “filho de Aton”. A arte logo refletiu essa mudança: liberada da influência sacerdotal tradicional, a pintura passou a retratar com mais realidade os modelos, ganhando movimentos, leveza e graciosidade. Uma verdadeira revolução cultural.

Com a morte do faraó Aquenáton, a reforma não se manteve. O clero voltava ao poder, reassumindo o controle do Estado. Grandes templos, então, foram construídos em Luxor e Karnak. Por volta de 670 a.C., os assírios, oriundos da Mesopotâmia, invadiram e conquistaram o Egito. Expulsos, um novo governo independente se instalou na cidade de Saís, no delta do Nilo. Mas a autonomia dos egípcios estava definitivamente comprometida em consequência de sua riqueza. Novas invasões se sucederam: os persas em 525 a.C., os macedônios em 332 a.C. e os romanos em 30 a.C.

 

SISTEMA SOCIOECONÔMICO

 

A sociedade se dividia entre os que se apossaram das terras e aqueles que tinham apenas a força de trabalho. As melhores terras ficaram nas mãos dos mais fortes militarmente (nobreza) que, sob a proteção dos sacerdotes e dos deuses, controlavam os trabalhadores. O topo da pirâmide social era ocupado pelo faraó e sua família.

Considerado inicialmente descendente dos deuses, chegou a ser um deles, identificado, ao longo do tempo, ora com Hórus, ora com Amon-Rá e, até mesmo, com Osíris, deus considerado o fundador do Egito. Os sacerdotes fortaleciam o poder do faraó, ocupando, assim, uma posição privilegiada com a nobreza fundiária. Os funcionários, como os escribas, “os que sabiam ler e escrever”, demarcavam as propriedades, conferiam a produção e o armazenamento dos cereais (trigo e cevada), controlavam os rebanhos e coletavam os impostos dos camponeses.

Os camponeses formavam a grande camada popular, encarregados de arar a terra, semear, cuidar da plantação, colher, abrir canais, construir reservatórios. Na época de menor necessidade de mão de obra na lavoura, boa parte dela era empregada na construção de monumentos. Os escravos eram pouco numerosos, pois as guerras eram raras, pelo menos até o Novo Império.

 

O POLITEÍSMO EGÍPCIO

 

A origem da religião egípcia se iniciou no período pré-dinástico quando havia uma série de cultos dedicados aos totens. Cada nomo tinha seu deus protetor. À medida que os nomos se agrupavam, o número de deuses crescia. Deuses animais (zoomórficos), com forma meio humana e meio animal (antropozoomórficos), e forma humana (antropomórficos), ocupavam o imaginário religioso egípcio antigo, como Anúbis, com cabeça de chacal sobre o corpo humano; Hórus, o falcão protetor do faraó; Ápis, o boi; Hator, a vaca; além dos elementos da natureza, como Set (o vento), Osíris (o Nilo), Rá (o Sol).

Acreditavam em um Juízo Final, quando Osíris então colocaria em uma balança o coração do morto para julgar seus atos. Os justos e os bons iriam para o paraíso, enquanto os maus, tendo seu coração devorado por Anúbis, seriam condenados a viver nas trevas.

A religião egípcia mandava que se conservassem os corpos dos grandes (mumificação). Já os do povo, não era possível passarem pelo mesmo processo. Eram as múmias parte do Culto dos Mortos, tão acentuado na vida desse povo. Seguiam-se à morte as cerimônias fúnebres, que terminavam com a colocação das múmias em sarcófagos. Era um complicado processo de embalsamamento do corpo, uma preparação do invólucro terreno da alma, visando conservá-lo à sua espera. A munificação propiciou, por outro lado, um grande conhecimento de anatomia, até hoje admirado.

 

RELAÇÕES ENTRE RELIGIÃO E ARTE

 

A arquitetura egípcia era a principal manifestação artística dos egípcios, fortemente influenciada pela religião. As principais edificações, monumentais em suas dimensões, foram os túmulos (pirâmides e hipogeus), templos e palácios. Os templos eram considerados moradias pessoais dos deuses. Obras imponentes, sustentadas por enormes colunas e ornamentadas com estátuas colossais de divindades e faraós. Entre os túmulos, destacavam-se as pirâmides, cujas técnicas de construção ainda hoje intrigam os engenheiros e historiadores, e continuam sendo objetos de estudo. Outro tipo de construção tumular eram os hipogeus, escavados diretamente nas rochas.

Para dificultar a ação de bandidos, os túmulos tinham passagens secretas, verdadeiros labirintos, muitas estátuas de deuses e salas pintadas, visando proteção e garantia de sobrevivência ao corpo embalsamado. Tudo em vão. Os saques aconteceram desde a Antiguidade.

A escultura era predominantemente religiosa, com a representação dos incontáveis deuses. Quando a estátua representava um faraó, um sacerdote, um nobre, ela substituía o risco da destruição física causada pela morte. Esculpiam também sarcófagos de vários materiais, como madeira e granito.

A pintura egípcia, além dos temas do cotidiano, retratava cenas religiosas e temas funerários, geralmente acompanhadas de descrições hieroglíficas, normalmente encontradas nas câmaras mortuárias. Aplicava-se às figuras humanas retratadas o princípio da frontalidade (a cabeça e as pernas de perfil, um olho e o tronco de frente). O tamanho das figuras correspondia ao grau de hierarquia social, ou seja, o faraó era representado em tamanho maior; seguindo-se sua mulher, os sacerdotes e os nobres, as pessoas da corte, os militares, em tamanho cada vez menor. Finalmente, as pessoas do povo, bem diminutas.

Os hieróglifos e sua decifração A escrita egípcia, chamada pelos gregos de hieróglifos (escrita sagrada), surgiu antes de 3000 a.C. Durante muito tempo ousou desafiar os estudiosos interessados em sua decifração. Coube a Champollion, sábio francês, nas primeiras décadas do século XIX, o grande mérito. Comparando, pacientemente, um texto em grego clássico, em demótico (escrita egípcia popular, mais simplificada) e em hieróglifo, existentes na Pedra de Roseta, um achado arqueológico da campanha de Napoleão no Egito, decifrou a escrita egípcia, dando início à Egiptologia. Com isso, abriu-se um largo campo para resgatar o passado dessa civilização. Com mais de 600 símbolos gráficos, os hieróglifos, escritos e pintados principalmente em papiro, eram vinculados à função religiosa.

 

EGITO ANTIGO - TEXTO COMPLEMENTAR

 

A Magia da Civilização Egípcia (Khemi) é especial e única no mundo, Seus conhecimentos sobre o mundo dos mortos e dos mistérios do céu, tornaram os egípcios os verdadeiros precursores da Era de Aquarius. Afinal, o nascimento do Egito ocorreu num signo de Ar, assim como a Era que estamos entrando agora.

O Egito, junto com a Índia, é um país de cultura e história fascinantes. Aproximadamente, 3000 anos antes do nascimento de Cristo, os egípcios alcançaram um elevado estágio de civilização.

Eles tinham o governo central organizado; seu comércio era voltado para as cidades que margeavam o Nilo; construíam grandes estruturas de pedra; e, o mais importante, dominavam a arte de escrever.

Ao longo do Nilo podem ser vistos majestosos monumentos que revela as realizações do Antigo Egito, sendo a maioria tumbas e templo. Os antigos egípcios eram muito religiosos e acreditavam no princípio de uma vida após a morte para reis e nobres, desde que seus corpos pudessem ser preservados (esse é o principal motivo do embalsamamento).

Nas paredes das tumbas aonde as múmias embalsamadas eram sepultadas eles esculpiam quadros e inscrições; algumas tumbas privadas estavam enfeitadas com pinturas. Nas tumbas também eram colocadas estátuas e objetos da pessoa morta para que sua alma, quando voltasse, pudesse novamente habitar seu corpo.

A crença numa vida além-túmulo e a concepção da alma entre os egípcios explicam a ideia do homem possuir duas almas: Ba e Ka. A segunda alma era apenas um elemento de ligação co mo corpo, podendo decompor-se também. Para evitar o sofrimento ou a destruição do Ka, os egípcios costumavam embalsamar os cadáveres.

 

OBSERVAÇÕES GEOGRÁFICAS

 

O Egito antigo localizava-se ao nordeste da África. Limita-se ao norte com o Mar mediterrâneo; ao sul com o deserto da Núbia; a leste com o Mar Vermelho e a oeste com o deserto da Líbia.

Os antigos egípcios dividiram sua terra em duas partes, o Alto Egito e o Baixo Egito. Alto e baixo não se referem a norte e sul; esses termos relacionam-se ao curso do Nilo e a elevação da terra. O Alto Egito é a região sul e tem esse nome porque está mais perto da nascente do Nilo, ou rio acima, e, portanto, em terreno mais alto. O Baixo Egito consiste basicamente na região do delta do Nilo e leva esse nome porque está mais distante da nascente, ou rio abaixo.essa área também está mais próxima do nível do mar do que o Alto Egito.

A característica geográfica dominante do antigo Egito era um vasto deserto dividido pelo Nilo. O rio entalhava uma faixa fértil em toda a extensão do território, e a maioria dos antigos egípcios vivia ao longo dele. Eles chamavam o deserto de deshert, ou "terra vermelha", e a terra das margens do Nilo de kemet, ou "terra preta", que também é o nome que os antigos egípcios usavam para se referir à sua pátria

 

RIO NILO

Ele tem 6.700 km (5.600 desde o lago Vitória) de extensão. Saindo do lago Vitória (com o nome de Nilo Vitória), onde se lança seu principal formador, o Kagera, o Nilo corre para o norte. Atravessando os lagos Kioga e Mobutu Sese Seko, toma o nome de Nilo Branco (Bahr el-Abiad) ao sair da região pantanosa do Sudão meridional. Em Cartum, recebe o Nilo Azul (Bahr el-Azrak) e depois o Atbara. Atravessa, em seguida, a Núbia e o Egito, que fertiliza com as suas cheias estivais, atinge o Cairo, onde começa o delta, que se abre no Mediterrâneo. A barragem de Sadd al-Ali (alta barragem de Assuã) regularizou-lhe o curso inferior e criou um vasto lago artificial, com 500 km de comprimento (que, em parte, se estende ao Sudão).

Trecho do Nilo, em Gizé

 

Segundo Heródoto (historiador grego), "O Egito é um dom do Nilo", sem o Nilo e a cheia, o Egito seria apenas a parte oriental do Saara. Sua cheia chega mais forte no Egito quando é verão, carregada de aluviões pelo vento que desce dos altos planaltos da Abissínia. A cheia e suas riquezas são representadas pelo deus Hápi, de ventre repleto e seios pendentes. Antes de chegar a Assuan pela construção das barragens, o Nilo depositava nas terras cultiváveis, em média, um milímetro de lodo por ano.

A prosperidade do Egito nasce da ação conjunta do Nilo e do Sol, todos os dois elevados pelos habitantes à categoria de deuses. O rio, em cheia das mais fortes do verão, impregna os campos de uma água carregada de aluviões extremamente férteis. O sol apressa a vazante, e o renascimento da vegetação. Uma cheia muito fraca não alimenta bem a terra; muito forte, devasta os campos - tanto uma quando a outra levam à fome: sem a cheia, o sol seria devastador; sem o sol, a cheia seria inútil. O importante é que o equilíbrio ( Maat) seja mantido entre os dois.

 

CIDADES EGÍPCIAS

 

ALEXANDRIA


Mais de 2000 anos atrás Alexandria era a capital e a maior cidade do Egito. Hoje, entretanto, foi ultrapassada pela cidade do Cairo em tamanho e importância; Alexandria é o porto marítimo mais avançado do Egito e sua segunda maior cidade. Estradas, trens, e linhas aéreas conectam esta cidade com o Cairo.

Alexandre, o Grande, conquistou e fundou Alexandria em 322 a.C. A cidade litorânea foi projetada para controlar o comércio no Mediterrâneo entre a Grécia, que era o centro do império de Alexandre e a nova província egípcia capturada. Depois da morte de Alexandre, em 323 a.C., os generais deles dividiram o Egito em três dinastias principais.

Ptolomeu assumiu o governo do Egito com Alexandria como sua capital. Sob a Dinastia Ptolomaica, Alexandria era um porto muito movimentado e um centro difusor da cultura grega. Um farol foi construído na entrada do porto; tinha uma altura aproximada de 120 metros e foi considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo. A cidade era um centro renomado de ensino.

Euclídes escreveu seu texto sobre geometria em Alexandria, ficando conhecida como geometria euclidiana. A biblioteca da antiga Universidade (chamado de Museu, isto é, casa das Musas) guardou meio milhão de manuscritos, a maior coleção de escritos clássicos da antiguidade.

Na era Cristã, Alexandria logo desfrutou de proeminência no mundo romano como o centro difusor do Cristianismo. Muitos cristãos se mudaram para o deserto para viver como ermitões; depois, estes homens se uniram para formar comunidades monásticas poderosas.

A grandeza da Alexandria antiga terminou com a conquista árabe em 624 d.C. Os árabes construíram uma capital nova, Cairo, e negligenciaram a cidade mais velha, Alexandria. O Islã substituiu o Cristianismo como a religião principal.

FAROL DE ALEXANDRIA

 

GIZA

 

É um subúrbio da capital egípcia. A sudoeste da cidade encontram-se as três grandes pirâmides dos faraós: Khufu, Khafre e Menkaure que datam da 4ª Dinastia, aproximadamente 2613 a 2494 a.C. Outros monumentos incluem a Esfinge, pirâmides menores, tumbas e templos. As indústrias de Giza são diversas. Durante o domínio muçulmano, Giza era parte de uma linha de defesa do império, juntamente com a ilha de Rodes e com o Cairo.

 

TANIS

 Cidade do Egito Antigo localizada no delta oriental do Nilo, era o principal porto marítimo e a capital do Egito na 21ª Dinastia. A cidade permaneceu importante até que a inundação do Lago Tanis (agora lago Mazala) acarretou seu abandono gradual durante o 4º século d.C Em 1866 o egiptologista alemão Karl Lepsius achou, em Tanis, uma inscrição conhecida como o Decreto de Canopus; como a Pedra de Rosetta, foi escrito em hieroglífico e em grego.

 

TEBAS

 

Capital do Egito Antigo, Tebas aumentou sua importância quando serviu como lar para várias famílias reais da 11ª Dinastia. Apesar dos reis da 12ª Dinastia morarem em Menphis, continuavam a honrar o deus de Tebas, Amon, e tornou-se novamente a capital do Império Egípcio durante as 17ª e 18ª Dinastias. Os reis da 19ª e 20ª Dinastias viveram mais ao norte mas, mesmo assim, continuaram a dedicar sua atenção à Tebas. Como o império começou a enfraquecer (1200 a.C.), Tebas, que era controlada por sacerdotes militaristas, foi dominada pelos assírios em 661 d.C. Tebas continuou sendo um centro importante até o domínio grego, mas, depois disso, recuou e agora consiste nas aldeias de Luxor e Karnak.

Em Luxor localizam-se o famoso Colosso de Amenhotep III, o Vale dos Reis e Rainhas, o Ramesseum e outros templos do necrotério real, e as tumbas finamente enfeitadas de altos funcionários do Egito Antigo. Alguns monumentos de Tebas são muito bem preservados. O Templo de Amon, em Karnak, é o maior, cobrindo cerca de 133 acres e representando quase 2000 anos de construção egípcia.

 

SOCIEDADE EGÍPCIA

 

No Egito, a sociedade se dividia em algumas camadas, cada uma com suas funções bem definidas. Nessa sociedade a mulher tinha grande prestígio e autoridade.

 

OS FARAÓS


No topo da pirâmide vem o faraó, com poderes ilimitados. Isso porque ele era visto como uma pessoa sagrada, divina, e aceito como filho de deus ou como o próprio dês. É o que se chama de governo teocrático, isto é, governo em nome de deus.

O faraó era um rei todo-poderoso, proprietário do país inteiro. Os campos, os desertos, as minas, s rios, os canais, os homens, as mulheres, o gado e todos os animais – tudo lhe pertencia. Ele era ao mesmo tempo rei, juiz, sacerdote, tesoureiro, general. Era ele que decidia e dirigia tudo, mas, não podendo estar em todos os lugares, distribuía encargos para centenas de funcionários eu o auxiliavam na administração do Egito. A sagrada figura do faraó era elemento básico para a unidade de todo o Egito. O povo via no faraó a sua própria sobrevivência e esperança de sua felicidade.

 

OS SACERDOTES

 

Os sacerdotes tinham enorme prestígio e poder, tanto espiritual quanto material, pois administravam as riquezas e os bens dos grandes e ricos templos. Eram também sábios do Egito, guardadores dos segredos das ciências e dos mistérios religiosos relacionados com seus inúmeros deuses.

 

A NOBREZA

 

A nobreza era formada por parentes do faraó, altos funcionários e ricos senhores de terras.

OS ESCRIBAS 


Os escribas, provenientes das famílias ricas e poderosas, aprendiam a ler e a escrever e se dedicavam a registrar, documentar e contabilizar documentos e atividades da vida do Egito.

 

 

OS ARTESÃOS E COMERCIANTES

 

Os artesãos trabalhavam especialmente para os reis, para a nobreza e para os templos. Faziam belas peças de adorno, utensílios, estatuetas, máscaras funerárias Trabalhavam muito bem com madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim. Já os comerciantes se dedicavam ao comércio em nome dos reis e nobres ou em nome próprio, comprando, vendendo ou trocando produtos com outros povos, como cretenses, fenícios, povos da Somália, da Síria, da Núbia, etc. O comércio forçou a construção de grandes barcos cargueiros.

OS CAMPONESES

 

Os camponeses formavam a maior parte da população. Os trabalhadores dos campos eram organizados e controlados pelos funcionários do faraó, pois todas as terras eram do governo. As cheias do Nilo, os trabalhos de irrigação, semeadura, colheita e armazenamento dos grãos, obrigavam os camponeses a trabalhos pesados e mal remunerados. O pagamento geralmente era feito com uma pequena parte dos produtos colhidos e apenas o suficiente para sobreviverem. Viviam em cabanas humildes e vestiam-se de maneira muito simples. Os camponeses prestavam serviço também nas terras dos nobres e nos templos. O Egito era essencialmente agrícola, pois não sobrava terra e vegetação suficiente para criar muitos rebanhos. À custa da pobreza dos camponeses era cultivado trigo, lentilhas, árvores frutíferas e videiras. Faziam pão, cerveja e vinho. O Nilo oferecia peixes em abundância.

 

OS ESCRAVOS

 

Os escravos eram, na maioria, capturados entre os vencidos nas guerras. Foram duramente forçados ao trabalho nas grandes construções, como nas pir6amides, por exemplo.

 

RELIGIÃO EGÍPCIA

 

Segundo a gênese egípcia, o mundo primordial era composto de um oceano primitivo (Num) e um botão de lótus, que continha Rá (deus sol). Rá ao se libertar, iluminou todo o Caos inicial e originou seus dois filhos divinos: Shu, o deus do Ar, e Tefnet, a deusa da Umidade. Deles nasceram Gheb, deus da Terra, e Nut, deusa do Céu. Gheb e Nut tiveram quatro filhos: Osíris, Seth, Ísis e Néftis. A religião foi uma instituição dominante em todos os aspectos da vida egípcia. A princípio, foi acentuadamente politeísta; cada localidade possuía seus próprios deuses. A unificação política do país reduziu os inúmeros deuses locais a um conjunto de grandes deuses nacionais, no qual se destacam: Ptah, representado pelo boi Ápis; Hórus, filho do casal Osíris e Ísis, deus do céu e tronco da monarquia faraônica; Anúbis, deus do vale dos mortos e da mumificação; thoth, deus da escrita e do tempo; Maat, deusa da justiça; Nut, divindade celeste; Hathor, deusa da magia, entre outros.

A divindade mais popular era Osíris. Simboliza, muitas vezes, o próprio Nilo e seu nome estava ligado a uma lenda na qual seu irmão Seth o assassinara, reduzindo-lhe o corpo em pedaços. Recuperando a vida, graças a sua esposa Ísis, passou a habitar a morada dos deuses, onde julgava os mortais de acordo co suas ações na terra, no Tribunal de Osíris.

A tentativa de implantação do monoteísmo na religião egípcia foi feita por Amenófis IV, criando um novo culto que personificava todos os deuses em um único, Aton, representado pelo disco solar. Amenófis IV chegou a mudar a capital (Tebas) para uma nova cidade. Ikutaton – "horizontes de Aton", a fim de dominar completamente o poderoso clero tebano devotado ao antigo culto de Amon-Rá. Com morte prematura de Amenófis IV, a reação sacerdotal contra a nova concepção religiosa fez-se sentir bem forte. Foi restaurado o culto a Amon-Rá, sendo que o sucessor de Amenófis IV trocou o nome de Tutankhaton para Tutankhamon.

 

MUMIFICAÇÃO

 

O historiador Herótodo conta que havia no antigo Egito pessoas encarregadas por lei de realizar os embalsamamentos e que faziam disso profissão. Conta também que havia três tipos de mumificação com preços diferentes conforme o processo fosse mais ou menos complexo e descreve todos os procedimentos.

 

- O mais luxuoso: primeiramente, extraiam o cérebro pelas narinas, parte com um ferro recurvo, parte por meio de drogas introduzidas na cabeça. Faziam, em seguida, uma incisão no flanco com pedra cortante da Etiópia e retiravam, pela abertura, os intestinos, limpava-os cuidadosamente e banhava-os com vinho de palmeira e óleos aromáticos. O ventre era enchido com mirra pura moída, canela e essências variadas, não fazendo uso, porém, do incenso. Feito isso, o corpo era salgado e coberto com natrão, sendo deixando assim durante setenta dias. Decorridos os setenta dias, envolviam inteiramente com faixas de tela de algodão embebidas em cola. Concluído o trabalho, o corpo era entregue aos parentes, que o encerram em uma urna de madeira feita sob medida, colocando-a na sala destinada a esse fim. Era geralmente como se embalsamava os faraós.

- O intermediário (médio): Ele era usado por quem queria evitar despesas. O processo era o seguinte: os embalsamadores enchiam as seringas de um licor untuoso tirado do cérebro e injetava-o no ventre do morto, sem fazer nenhuma incisão e sem retirar os intestinos. Introduziam-no igualmente pelo orifício posterior e arrolhavam-no, para impedir que o líquido saia. Em seguida, salgavam o corpo, deixando-o assim durante determinado prazo, ao final eles faziam escorrer do ventre o licor injetado. Esse líquido era tão forte que dissolvia as entranhas, arrastando-as consigo a sair. O natrão consumia a carne, e do corpo só sobrava pele e osso. Terminado o processo, entregavam o corpo aos parentes, sem mais nada a ser feito.

- O mais pobre: esse tipo de embalsamamento era destinado aos menos afortunados. Injetava-se no corpo o licor denominado surmaia e envolvia o cadáver no natrão durante setenta dias, devolvendo-o depois aos parentes.

 

Quando se tratava de uma mulher, e se esta fosse bonita ou de destaque, o cadáver só era levado para ser embalsamado depois de três ou quatro dias após o seu falecimento. Tomava-se essa precaução pelo receio de que os embalsamadores violariam o corpo. Sabe-se que, por denúncia de um dos colegas, um deles foi descoberto em flagrante com o cadáver de uma mulher recém-falecida.

Se era encontrado um cadáver abandonado, seja o morto Egípcio ou mesmo estrangeiro; atando-se de alguém atacado por crocodilos ou afogado no rio, a cidade em cujo território foi encontrado o corpo era obrigada a embalsama-lo, a prepara-lo da melhor maneira possível e sepulta-lo em túmulo sagrado. Não era permitido a nenhum dos parentes ou dos amigos tocar no cadáver; só os sacerdotes do Nilo tinham esse privilégio; e eles o sepultavam com as próprias mãos, como se tratasse de algo mais precioso do que o simples cadáver de um homem.

 

HIERÓGLIFOS

          Hieróglifos é o conjunto de sinais pictográficos criados pela civilização egípcia, que compõem um dos primeiros sistemas de escrita da humanidade. Apesar de ter sido desenvolvida quase ao mesmo tempo da escrita cuneiforme – escrita desenvolvida pelos sumérios  por volta de 4 000 a. C. - a escrita hieroglífica é considerada o segundo sistema de escrita da história.

A palavra hieróglifo tem origem grega, junção das palavras glyphein (escrever) e hieros (sagrado), pois os gregos achavam, equivocadamente, que a escrita tinha cunho religioso. Pelos egípcios, a escrita era chamada de medju-netjer (palavras dos deuses).

Desde os simples desenhos coloridos feitos em pedras que retratavam a natureza (seres vivos e objetos), até os desenhos revestidos em ouro que retratavam a vida dos faraós nas pirâmides, a escrita hieroglífica, ao longo dos 3500 anos em que foi utilizada, foi pouco modificada, mantendo-se pictográfica enquanto foi utilizada. São conhecidos mais de seis mil hieróglifos, embora apenas 700 deles tenham sido disseminados pelo Egito, entre os escribas, e a elite, de modo geral, pois grande parte dos egípcios permaneceu analfabeta.

Os escribas eram as pessoas mais próximas ao faraó, e eram os responsáveis pela organização política, social e dos templos religiosos.

A demora e complexidade para executar a escrita hieroglífica fizeram com que os escribas desenvolvessem outro modo de escrita, baseada nos hieróglifos, porém simplificada, uma espécie de abreviação, chamada de escrita demótica.

Com o passar do tempo, os escribas desenvolveram, gradualmente, uma espécie de alfabeto hieróglifo, composto por 24 consoantes utilizadas na linguagem egípcia, sem vogais. Porém, esse esboço de alfabeto era utilizado como complementação de outros hieróglifos que representavam objetos ou seres vivos, por exemplo.

Os hieróglifos sofreram poucas modificações e/ou avanços ao longo dos 3 500 anos em que foi utilizado. A última inscrição em hieróglifos data do século IV, especificamente do ano 394 d. C.

O francês Jean François Champollion, conhecido como o “Pai da Egiptologia”, decifrou os hieróglifos em 1822, com a ajuda da Pedra de Roseta (um bloco de granito  inscrições em grego, egípcio demótico e hieróglifos).

 

ARQUITETURA

As pirâmides são sem duvida o paradigma da arquitetura egípcia. Suas técnicas de construção continuam sendo objeto de estudo para engenheiros e historiadores. A primeira pirâmide foi criada durante a 3a Dinastia, pelo arquiteto Imhotep, e essa magnífica obra lhe valeu a divinização. No início, as tumbas egípcias tinham a forma de pequenas caixas, eram feitas de barro, recebendo o nome de mastabas (branco). Foi desse arquiteto a ideia de superpor a mastabas, e assim criando uma pirâmide.

Também se deve a Imhotep a substituição do barro pela pedra, o que sem dúvida era mais apropriado, tendo em vista a conservação do corpo do morto. As primeiras pirâmides foram do rei Dsojer e eram escalonadas. As mais célebres do mundo pertencem com certeza à 4a Dinastia e encontram-se em Gize (Khufu, Quéfren e Menkaure), cujas faces são completamente lisas. A regularidade de certas pirâmides deve-se aparentemente à utilização de um número áureo, que muito poucos arquitetos conheciam.

 

A GRANDE PIRÂMIDE DE KHUFU

           O complexo de pirâmides de Gizé, na margem oeste do Nilo, é o mais famoso grupo de pirâmides do mundo. Como vimos anteriormente, a maior pirâmide foi construída pelo filho de Sneferu, Khufu, em 2540 a.C. As duas pirâmides menores próximas eram para o filho de Khufu, Khafre, e seu neto, Menkaure. Após essa dinastia, a construção das grande pirâmides foi interrompida, provavelmente em razão do tempo e gastos desses projetos gigantescos.

A grande pirâmide de Khufu no platô de Gizé, no Egito, é a maior e mais elaborada construção que existe, representando os aspectos mais avançados da construção de pirâmides. A pirâmide de Khufu tem as seguintes características:

- A câmara mortuária primária, ou câmara do rei, contém o sarcófago (tumba) com o corpo de Khufu, e as paredes eram adornadas com hieróglifos (escrita) que descreviam os vários aspectos da história egípcia e da religião;

- A câmara da rainha (de fato, um nome equivocado, pois não se destinava à rainha), menor, encontra-se dentro da pirâmide, ao passo que outra câmara mortuária secundária inacabada encontra-se abaixo da pirâmide;

- Câmaras de descarga de peso acima da câmara do rei distribuem o peso da pedra acima dela e evitam que a câmara do rei desmorone;

- A galeria é uma grande passagem com um teto abobadado com modilhão, as paredes são estruturadas em camadas ascendentes, e cada camada vertical termina além da camada abaixo dela para formar um arco primitivo;

- Passagens descendentes e ascendentes conectam várias câmaras umas às outras e ao lado externo;

- Dutos de ar conectam a câmara do rei ao lado externo. Elas podem ter sido projetadas como uma forma de o espírito de Khufu sair da pirâmide e subir aos céus;

- A entrada era lacrada após o corpo do faraó ser colocado dentro da pirâmide;

- Pedras de calcário branco fazem o acabamento da pirâmide, proporcionando uma face lisa. Essas pedras sofreram erosão com o tempo, mas sabemos que existiram porque a pirâmide de Khafre ainda tem um pouco dessas pedras em seu cimo.

 

FIQUE ESPERTO:

RESUMO EGITO ANTIGO

- A civilização egípcia se desenvolveu graças ao rio Nilo, que com suas inundações anuais, possibilitou a agricultura em suas margens, mesmo estando no meio do deserto. Os egípcios se destacaram na construção das pirâmides, ordenadas pelos faraós e na mumificação dos corpos. Muitas múmias estão em perfeito estado de conservação até os dias de hoje. Destacaram-se também na criação do papiro, um tipo de papel usado pelos egípcios, além da criação do sistema de escrita hieroglífico, traduzido por Champollion através da Pedra Roseta, que continha o mesmo texto escrito em grego e hieroglífico.

 

GEOGRAFIA

- Localiza-se na África, e foi uma das principais civilizações do planeta até os dias de hoje.

- É cortado pelo rio Nilo que em período de enchente inunda as terras para fertilizá-las, favorecendo a agricultura, alem de facilitar o transporte das pessoas através da navegação, e ser usado para irrigar áreas mais distantes.

- Tem um grande deserto, o que o protege dos invasores devido ao forte calor.

- “O Egito é uma dádiva do Nilo” (Heródoto, V a.C.).

 

ESTADO, POLÍTICA E ECONOMIA

- O Estado era governado pelos faraós que tinham tanto poderes de governantes como também como deuses vivos, sendo considerados intermediários entre os deuses e a população.

- No Egito, não se separa o poder do Estado da religião.

 

SOCIEDADE

- Os faraós eram donos de grande parte das terras e nomeava nobres para administrá-las e esses cuidavam dos camponeses (também conhecidos como felás) e dos escravos.

- Os camponeses pagavam seus impostos através da entrega de uma parte do que produziam ou então em trabalho nas terras dos faraós, sendo assim a agricultura a atividade econômica mais importante do Egito.

- Somente poucos comerciantes e artesãos tinham autonomia, mesmo assim tinham que pagar impostos ao Estado.

- Os escravos, mesmo que poucos, eram conseguidos através das guerras.

 

RELIGIÃO

- Os egípcios eram politeístas - acreditavam em muitos deuses – e geralmente eram deuses ligados à natureza, daí muitos deuses serem representados com aspectos também de animais, ou com alguma parte do animal.

- Acreditavam na vida após a morte, e por isso desenvolveram o ritual de mumificação para que seus mortos tivessem uma “morte tranquila”.

- As famosas pirâmides do Egito na verdade são túmulos dos faraós, e os faraós mandaram construí-las para mostrar seu poder (quanto maior a pirâmide, mais poderoso era).

 

IDEIAS SOCIAIS

- Mumificação para preservação do corpo.

- Escrita para melhor controlar seus impostos e contar os grandes feitos dos faraós.

- Grande conhecimento de astronomia para contar os meses e assim saber o período de enchente do rio Nilo e também de engenharia tanto para construção de canais para irrigação quanto para a construção das pirâmides.

- Desenvolvimento da matemática.

- Desenvolveram a escrita chamada de Hieroglífica (símbolos).

- A arte é usada para religião e para contar os grandes feitos do faraó ou para demonstrar nobreza, também era usada pra cultuar os deuses.

- Uso do papiro para a escrita (planta da qual se faz um papel muito resistente).

 

DIVISÃO DAS FASES DO EGITO

ANTIGO IMPÉRIO

- De 3200 a 2200 a.C.

- Unificação de várias vilas em torno de um governo central (faraó)

- Nobres não queriam ficar sob o controle de um único rei, cobiçando o poder e enfraquecendo o poder central.

- Época de construção das grandes pirâmides.

 

MÉDIO IMPÉRIO

- De 2200 a 1750 a.C.

- Expansão territorial do Egito através de guerras, dominando inclusive os hebreus.

- Perdem p os hicsos (de origem asiática) graças a inovações q os egípcios não tinham como uso de cavalos e carros de guerra, e só conseguem expulsá-los em 1580 a.C.

 

NOVO IMPÉRIO

- Agora usam as armas e material com que foram dominados.

- Ramsés II como o grande faraó desse período.

- Perdem novamente o controle graças a disputa de poder entre os nobres, enfraquecendo o poder real.

 

 

 

























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