CRISTÃOS, PAGÃOS E INFIÉIS
O
Cristianismo era a religião de quase todos os europeus, por meio da conversão e
imposição. Vimos que os reis francos se converteram ao cristianismo, o que lhes
conferiu legitimidade frente aos seus súditos cristãos, mas também conferiu
poder à Igreja que poderia impor sua religião aos não convertidos. Essa
estrutura marcou toda a Europa medieval e, consequentemente, provocou muitas
desavenças. Do ponto de vista religioso, naquela época, qualquer indivíduo que
não fosse cristão era classificado como PAGÃO ou INFIEL.
PAGÃO – a palavra
tem origem no latim paganus e quer dizer pessoa do campo. Na época do
Império Romano, os povos do campo mantinham as suas religiões originais,
politeístas e com a presença de deuses relacionados à natureza. Pagão era um
termo pejorativo e com o tempo passou a incluir todos os povos que não
praticavam uma das três religiões monoteístas com textos escritos:
cristianismo, islamismo e judaísmo.
INFIEL - Quer dizer “sem fé”. Aquele que teve a oportunidade de conhecer a verdadeira fé e não a aceitou, não se converteu.
BÍBLIA - A obra fundamental do conhecimento humano, para quem vivia na Europa Ocidental, era a Bíblia, o livro sagrado dos cristãos.
TORÁ - É o livro sagrado da religião judaica, herdeira da tradição religiosa dos antigos hebreus (que viviam no tempo de Jesus Cristo). Segundo a tradição, o Torá consiste nos cinco primeiros livros recebidos por Moisés e que remetem aos ensinamentos de Deus para os homens. Por conter cinco livros, o Torá também é chamado de Pentateuco.
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