7º ANO_AULA 07 - CRISTÃOS, PAGÃOS E INFIÉIS

CRISTÃOS, PAGÃOS E INFIÉIS

         A vida cotidiana de homens e mulheres da Europa medieval era fortemente influenciada pela religiosidade cristã e talvez esta seja a principal herança cultural da Idade Média.

O Cristianismo era a religião de quase todos os europeus, por meio da conversão e imposição. Vimos que os reis francos se converteram ao cristianismo, o que lhes conferiu legitimidade frente aos seus súditos cristãos, mas também conferiu poder à Igreja que poderia impor sua religião aos não convertidos. Essa estrutura marcou toda a Europa medieval e, consequentemente, provocou muitas desavenças. Do ponto de vista religioso, naquela época, qualquer indivíduo que não fosse cristão era classificado como PAGÃO ou INFIEL.

 

PAGÃO – a palavra tem origem no latim paganus e quer dizer pessoa do campo. Na época do Império Romano, os povos do campo mantinham as suas religiões originais, politeístas e com a presença de deuses relacionados à natureza. Pagão era um termo pejorativo e com o tempo passou a incluir todos os povos que não praticavam uma das três religiões monoteístas com textos escritos: cristianismo, islamismo e judaísmo.

INFIEL - Quer dizer “sem fé”. Aquele que teve a oportunidade de conhecer a verdadeira fé e não a aceitou, não se converteu.

BÍBLIA - A obra fundamental do conhecimento humano, para quem vivia na Europa Ocidental, era a Bíblia, o livro sagrado dos cristãos.

TORÁ - É o livro sagrado da religião judaica, herdeira da tradição religiosa dos antigos hebreus (que viviam no tempo de Jesus Cristo). Segundo a tradição, o Torá consiste nos cinco primeiros livros recebidos por Moisés e que remetem aos ensinamentos de Deus para os homens. Por conter cinco livros, o Torá também é chamado de Pentateuco.


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